Vida Urbana

Professores decidem hoje se mantêm paralisação

Manifestação, iniciada pela comunidade escolar da EREM Augusto Severo defende aumento salarial de 13,01% e cobra ensino público de qualidade. Foto: Reprodução/ Facebook

A greve continua mesmo após a Justiça ter determinado retorno imediato às aulas, sob pena de pagamento de uam multa de R$ 30 mil pelo sindicato. O Sintepe negou ter recebido qualquer notificação sobre a cobrança do valor. Para determinar se há ilegalidade na greve, um julgamento será realizado por três desembargadores, atuando através de um órgão colegiado do TJPE. Ainda não há previsão de quando o julgamento acontecerá.

A principal reivindicação dos docentes é a extensão do reajuste de 13, 01% a todos os profissionais e não apenas aos de nível médio, como consta no projeto de lei 79/2015, aprovado no dia 31 de março na Assembleia Legislativa.

No complexo do Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), bairro de Santo Amaro, por exemplo, as aulas houve aula. Foto: Thaís Arruda/ DP/DA Press

No Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), funcionários contabilizaram presença de pelo menos 50% dos docentes nas escolas Sizenando Silveira, Sylvio Rabello, Valdemar de Oliveira e Cônego Rochael de Medeiros, que integram o centro educacional. As aulas não foram retomadas devido à ausência de alunos. “Os professores da unidade se reuniram nesta manhã e decidiram retomar as atividades, mas os alunos faltaram”, comentou a diretora do Erem Sizenando Silveira, Márcia Nogueira.

Em alguns bairros da Região Metropolitana, alunos mobilizaram uma campanha a favor dos professores, divulgando atos de apoio através das redes sociais com a hashtag #Meuprofessormerece.

No Escola Estadual Fernando Mota, em Setubal, a aluna do 2º ano do Ensino Médio, Renata Gomes, decidiu incentivar os colegas em favor da causa dos professores. Ela e alunos de outros colégios participaram de ato iniciado às 14h no Parque Dona Lindu.

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