Vida Urbana

Professores da rede estadual podem deflagrar greve nesta segunda

Reunião com o governo nessa quarta-feira (18) terminou sem acordo. Novo encontro já está marcado

Categoria decretou estado de greve no último dia 13. Foto: Sintepe/Divulgação

Como obedeceram os prazos legais para a deflagração de greve, eles podem optar pela paralisação. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe), a reunião com o governo de Pernambuco, nessa quarta-feira (18), acabou sem acordo, por isso, uma continuação dela foi marcada para segunda.

Na Alepe

A insatisfação dos professores da rede estadual em relação à proposta de reajuste oferecida pelo governo refletiu diretamente na rejeição do acordo votado, na tarde desta quarta-feira (18), na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O Projeto de Lei previa reajuste de 13,1% para os professores com nível médio e de 0,89% para os demais.

De acordo com a presidente da Comissão de Educação e Cultura, a deputada Teresa Leitão, a proposta implanta o aumento apenas para os professores que ganham abaixo do piso e ignora que os aumentos salariais devem percorrer toda a carreira dos professores. Ainda segundo a deputada, o governo está infringindo a Lei do Piso e o Plano Nacional de Educação. "De uma forma bastante açodada, o governo está nivelando o salário do professor de licenciatura plena (nível superior) ao professor de nível médio", ressaltou através de nota divulgada pela Bancada de Oposição.  

No documento, o líder da Oposição, Silvio Costa Filho (PTB), ainda considerou o projeto "um tapa na cara da categoria" e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe), Fernando Melo, desmentiu alegação de que há outras negociações em andamento. "Somos 49,8 mil professores, entre ativos e aposentados.

O governo mandou para a Alepe um projeto que contempla apenas 1.770 de nível médio, dos quais, muitos não estão em sala de aula", assegurou. O reajuste de 0,89% seria para outros 2.280 professores que estão na primeira faixa salarial.

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