Vida Urbana

Noventa tartarugas marinhas nascem na orla de Paulista

Foto: Prefeitura de Paulista/ Divulgação

Após a eclosão dos ovos, biólogos da secretaria garantiram que os animais chegassem ao mar em segurança, evitando a interferência de pescadores, banhistas, moradores ou mesmo dos predadores naturais. Esta manhã, os profissionais da prefeitura abriram um dos cinco ninhos existentes no Janga para fazer um levantamento de dados. A ideia é identificar a espécie e a quantidade de ovos depositados, contabilizando aqueles que se desenvolveram e os que não eclodiram. Ao todo, 182 foram encontrados no local.

A partir da identificação dos pontos de desova, as equipes passam a monitorar os ninhos diariamente. O período de incubação dura de 45 a 60 dias. A intenção é descobrir o momento do nascimento das espécies para adotar medidas que minimizem os impactos da ação humana neste processo. Os animais levam, em média, 48h para saírem do ninho.O trabalho conta com o apoio da entidade não governamental Eco Associados.

Atualmente, os biólogos da Secretaria de Meio Ambiente acompanham 12 ninhos de tartarugas ao longo da costa marítima da cidade. Eles se concentram nas praias da Enseadinha e de Maria Farinha. Quatro espécies de tartarugas marinhas visitam a orla do Paulista para realizar desova. São elas: Pente, Oliva, Cabeçuda e Verde. Esses animais possuem uma característica única na natureza, a filopatia. Isso significa que as tartarugas só colocam os ovos no mesmo local em que nasceram.

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