Vida Urbana

Dos nove bloqueios do MST nas BRs do estado, apenas um permanece interditado

Além do trecho de Águas Belas, ocorreram protestos em outras sete rodovias federais, de acordo com a PRF

Protesto na BR-104. Foto: Davi Moraes/ Divulgação

 

Além de rodovia 423, foram bloqueados nesta manhã pontos da BR-316, no quilômetro 376, em Petrolândia e na BR-407, na altura do quilômetro 130, em Petrolina, BR-104, em dois trechos (no quilômetro 43, em Lampião e no quilômetro 91, entre Agrestina e Cupira), BR-101, na altura do quilômetro 02, na divisa com a Paraíba; BR-232, no quilômetro 190, em Moreno, nas imediações do Parque Aquático, BR-408, no quilômetro 72 entre Tiuma/Paudalho; BR-407 no quilômetro 130 e BR-423 no quilômetro 162.

[SAIBAMAIS]

Ao longo desta semana, o MST vem realizando diversas mobilizações das mulheres camponesas. Até o momento, mais de 20 mil Sem Terra participaram das ações em 21 estados brasileiros, com marchas, ocupações e trancamento de rodovias nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Goiás, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso, Tocantins, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Pará, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, em que denunciam o modelo do agronegócio no campo brasileiro e propõem a agroecologia como alternativa ao capital estrangeiro na agricultura.

Em Pernambuco, centenas de Sem Terra também ocuparam agências da Caixa Econômica e BNB no estado, na terça-feira passada. As ações dão continuidade às mobilizações iniciadas pelas mulheres no estado. Os camponeses exigem agilidade no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) e criticam o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) que, segundo o MST, não atente nem contempla as necessidades das famílias assentadas.

Na segunda-feira passada, no Recife, mais de 600 mulheres do MST, da Pastoral da Juventude Rural (PJR), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Levante Popular da Juventude e Marcha Mundial das Mulheres (MMM) ocuparam a sede do Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado.

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