De acordo com a presidente do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco, Vera Morais, em média 25 crianças de 6 a 14 anos de idade utilizarão a sala, que recebeu o nome de Semear. Ela é equipada com 12 tablets com programas inclusivos, uma mesa interativa de alfabetização, dois kits de robótica Lego e wifi. “As aulas serão multiseriadas, isto é, todos juntos. Era uma solicitação antiga, de 2013, que foi aprovada no ano passado, em parceria com a Prefeitura do Recife e o Instituto Ronald McDonald, que repassou R$ 40 mil”.
Segundo a professora Cristiane Pedrosa, já houve aulas teste. Os pacientes que não podem deixar os leitos terão aulas de manhã e os que podem, à tarde. “Fiz avaliações para ver o nível de cada um e usarei projetos didáticos. Tenho que trabalhar de acordo com a necessidade deles.”
Dhenifer Ventura, 8, sonha em ser delegada e se disse ansiosa. “Já eu gosto de matemática e sinto falta das aulas. Eu gostava de ir para a escola”, falou Vanessa Pereira da Silva, 10, sentada ao lado.
O prefeito Geraldo Julio destacou que as aulas podem melhorar o tratamento. “As aulas farão as crianças não atrasarem os estudos, não abandonarem a escola nem serem reprovadas.” A carga horária dentro do hospital será valiada pelo Ministério de Educação, evitando que os pacientes repitam de ano escolar por faltas.
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