Vida Urbana

Caçador de tesouros encontra aliança de 25 anos de casamento perdida em Muro Alto

Iguatemi Souza, o caçador de tesouros. Foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press

Após passar 26 dias submersa no mar de Muro Alto, em Ipojuca, e ser dada como perdida para sempre, uma aliança de 25 anos de casamento, feita em ouro e brilhante, voltou às mãos do dono, Paulo Marcelo Bompastor. O achado somente foi possível após Paulo ter lido a matéria Caçador de tesouros busca ouro nas praias de Pernambuco, publicada no Diario, no último domingo (25). Ele entrou em contato com o engenheiro mecânico Iguatemi Gonçalves de Souza, 47 anos, que localizou o adereço para ele com a ajuda de um detector de metais.

Paulo Bompastor e a aliança de 25 anos de casado. Foto: Arquivo Pessoal

Ele preferiu não revelar o valor da aliança, mas disse que o valor sentimental supera qualquer outro. “Falei com ele na segunda-feira e na terça ele me ligou pela manhã dizendo que estava na praia para procurar o objeto. À tarde, me deu a notícia do achado. Ela estava há oito metros de profundidade”, contou.

Paulo Marcelo disse que também considera Iguatemi um homem de sorte. “Ele realmente é privilegiado. Tem o equipamento e a obstinação”, comentou. A aliança foi perdida no dia 1° de janeiro deste ano, durante um banho de mar de Paulo com a esposa. “A família inteira procurou, mas não teve jeito”, lembrou Paulo. Nesta quarta, ele nem trabalhou. O dia foi de comemorações.

Iguatemi é engenheiro mecânico formado pela Unisinos, no Rio Grande do Sul. Desempregado, começou a buscar objetos perdidos no Litoral Sul desde abril passado. Em alguns dias, chega a passar até 12 horas no mar, inclusive de madrugada. Antes disso, viajava o país na função de supervisor de montagem industrial.

Objetos antigos e raros também chegam às mãos de Iguatemi. Um exemplo é um anel em ouro de 1736 - que ele diz ter pertencido a um pirata - composto por uma caveira com dois olhos de rubi. Todos os achados em ouro são vendidos para o sustento da casa. Moedas antigas, do século dezoito, ele guarda em casa.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
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