Do sonho de um garoto que desde os cinco anos colecionava e catalogava bichos, nasceu o Museu Oceanogra%u0301fico Univali (MOVI), localizado às margens da BR-101, no Balneário de Piçarras, em Santa Catarina. Aos 12 anos, Jules Marcelo Rosa Soto já não tinha como guardar tanta coisa e foi obrigado pela madrinha, com quem morava, a separar os animais dos insetos. Foi então que resolveu doar seu acervo para o Museu de Ciências da PUC-SC. Aos 16 anos, em 1987, Jules se emancipou e fundou então o Museu de Oceanografia, que está entre os quatro principais acervos de história natural do Brasil.
Atualmente, cerca de 1,5 mil peças estão em exposição. Ao todo são 200 mil guardados. Em 1992, a Univali criou o curso de Oceanografia e trouxe o museu para o campus de Piçarras. Nele, encontra-se o maior animal conservado do mundo: um tubarão baleia de nove metros. Somente seu acervo biológico está avaliado em R$ 30 milhões.
O MOVI faz parte do Conselho Internacional de Museus (ICOM) junto aos museus de histo%u0301ria natural (NATHIST), desde 1994, e seu sistema de curadoria adota os crite%u0301rios e%u0301ticos e técnicos estipulados por este conselho, como o Co%u0301digo de Deontologia do ICOM (2002). E%u0301 cadastrado junto ao Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o%u0301rga%u0303o federal que regula e orienta as ac%u0327o%u0303es museais no pai%u0301s e e%u0301 considerado “Colec%u0327a%u0303o de Excele%u0302ncia” pelo CNPq e “Instituic%u0327a%u0303o de Refere%u0302ncia” pela CAPES, indicado para trabalhos de po%u0301s-graduac%u0327a%u0303o em ni%u0301vel de pós-doutorado.
O museu fica aberto o ano todo, de domingo a domingo. Mas entre os meses de agosto até novembro, recebe mais excursões pedagógicas. A entrada custa R$ 30, e meia, R$ 15.