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Notícia de Turismo
COMPORTAMENTO Saiba como diminuir a impaciência da criançada em viagens de avião Para os pequenos, não é fácil passar horas sentados em uma cadeira de avião. Veja como pais driblam a impaciência e o desconforto dos pequenos durante um voo

Por: Iana Caramori - Especial para o Correio - Correio Braziliense

Publicado em: 10/03/2017 10:09 Atualizado em: 10/03/2017 10:19

Larissa Miranda nunca teve problema com os filhos, mas tem truques para mantê-los distraídos. Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press
Larissa Miranda nunca teve problema com os filhos, mas tem truques para mantê-los distraídos. Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press

Pegar um voo com crianças pequenas nem sempre é uma tarefa fácil. Diversas situações causam desconforto. Além de passar horas sentada em um banco, sem muitas opções para se distrair, a criança pode sofrer com dores de ouvido, por exemplo, por causa da mudança de altitude.

Chorar, falar alto e querer levantar o tempo todo são alguns comportamentos comuns dos pequenos. Nesses momentos, os pais cortam um dobrado para que a inquietação dos filhos não incomode os outros passageiros.

Larissa Miranda, 38, tem o costume de pegar voos com os filhos Maria Clara, 9, e Yuri, 6, desde quando os dois ainda ficavam no colo dela. Apesar de nunca ter tido problema com eles, a servidora tem alguns truques para mantê-los distraídos. “Com essas novas tecnologias, fica mais fácil. Um celular ou tablet ocupam eles por todo o voo.” Mas a avó Sandra Pacce, 64, reclama: “As companhias aéreas não se preocupam com as crianças. Não tem uma forma de entretenimento, nem as comidas são pensadas para elas”.

Desde o colo
Fabiane Gontijo viaja com o filho desde que ele tinha três meses. Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press
Fabiane Gontijo viaja com o filho desde que ele tinha três meses. Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press

Fabiane Gontijo, 32 anos, viaja com Nolan, 2, desde os três meses. “Viajamos umas duas vezes por mês, desde que ele era pequeno, então ele já está acostumado.” A advogada sempre fez voos nacionais e internacionais com o filho. Trechos dos Estados Unidos para o Brasil, de aproximadamente nove horas e meia, eram frequentes para a família.

Apesar das muitas viagens, Fabiane nunca recebeu reclamações por causa dos choros de Nolan. Nas horas de maior incômodo do filho, a advogada já tinha um truque: “Quando ele era menor, eu dava o peito. Logo ele acalmava”. A recomendação, dada por um médico, também é a dica de Fabiane para outras mães que passarem pela mesma situação.

Chame o comissário
As companhias aéreas orientam os comissários a prestarem ajuda aos passageiros, caso necessário.

» Latam
A equipe está à disposição para dar o auxílio necessário, de acordo com os procedimentos da companhia e as regras de segurança;

» Azul

Os comissários têm autonomia para agir de acordo com o que pede a situação, pensando no conforto dos passageiros;

» GOL
A empresa, segundo informou a assessoria, preferiu não se manifestar.

» Avianca
Segundo a companhia, sua tripulação aprende técnicas para acalmar e distrair crianças durante o voo. A recomendação para os passageiros que se sentirem incomodados é procurar um comissário de bordo.

» Passageiros fala
Qual é a melhor maneira de lidar com crianças que incomodam passageiros durante um voo?

Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press
Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press

“Tem que ter paciência, não tem jeito. Até porque em alguns casos o choro é involuntário, por causa de um desconforto da criança. Se for um caso muito extremo, eu chegaria nos pais pessoalmente. Mas nunca precisei fazer isso.”
Diego Knop, 33 anos, pesquisador

Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press
Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press

“Já peguei vários voos com crianças chorando, inclusive com os meus. Mas eu não me incomodo, porque sei que é passageiro. É muito raro chorar o tempo todo. Isso acontece mais no pouso e na decolagem.”
Cláudia Rabelo, 47, engenheira agrônoma

Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press
Foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A. Press

“Se um dia eu precisasse, eu chamaria a comissária. Isso me incomoda dependendo da situação. Em alguns casos, você sabe que os pais tentam manter o controle das crianças, mas em outros, eles deixam correr solto.”
Jeferson Costa, 31, gerente de vendas

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