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Notícia de Turismo
Destino Onde aprimorar seu paladar com os vinhos de Mendoza, na Argentina Torne sua viagem ainda mais inesquecível ao experimentar os sabores dos vinhos de países sul-americanos

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 23/09/2016 09:51 Atualizado em: 23/09/2016 09:54

Centro vitivinícola mais importante da Argentina, Mendoza concentra 70% da produção de vinhos do país. Foto: Inprotur/Divulgação
Centro vitivinícola mais importante da Argentina, Mendoza concentra 70% da produção de vinhos do país. Foto: Inprotur/Divulgação

O brasileiro aprendeu a gostar de vinho. Prova disso é o crescimento do consumo que atingiu 4,6% no primeiro semestre de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014, segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Apesar do aumento, o brasileiro ainda não pode ser considerado um grande apreciador, com o consumo de 2 litros/habitante por ano. Quando é avaliado o consumo de vinhos finos, o número é ainda menor — 0,7 litros/habitante. Os vizinhos argentinos, por exemplo, consomem 23,46 litros/habitante anualmente; e os chilenos, 17,46 litros por habitante, de acordo com dados do Anuário Vinhos do Brasil.

Com o paladar e os hábitos aprimorados, os brasileiros descobriram o prazer da combinação viagem-degustação-aprendizado. É cada vez maior o número de turistas que deixam o país para uma visita rápida à vizinha Argentina e países próximos na América do Sul. Centro vitivinícola mais importante da Argentina, Mendoza concentra 70% da produção de vinhos do país, atraindo cada vez mais brasileiros que gostam da bebida e desejam visitar algumas das muitas bodegas dali.

A região, com seus restaurantes, adegas, caves e natureza impactante com a soberba visão dos Andes, propicia programas do tipo colher uvas, caminhar pelos vinhedos, beber uma taça em terraço, fazer degustações privadas e experimentar o melhor da culinária local.

Situada no centro-oeste da Argentina, a 1.085 km de Buenos Aires, Mendoza fica a cerca de uma hora e meia de voo da capital portenha e a meia hora de voo a partir de Santiago do Chile, país com quem faz fronteira por meio da cordilheira dos Andes e que perpetua a paisagem com sua beleza branca nos picos, que se agigantam diante do desfile quase ininterrupto de vinhedos, olivais e plantações de frutas. Se a capital não é exatamente um destino turístico em si, a atração maior fica mesmo por conta das inúmeras vinícolas da província, algumas com pousadas e restaurantes.
 
Há uma grande concentração delas e muitas abrem suas portas aos turistas para que conheçam seu funcionamento e degustem seus produtos. Quase todas estão localizadas em áreas afastadas do centro da cidade, por isso é prudente agendar as visitas. Um bom meio para isso é contratar uma agência especializada, que faz roteiros superinteressantes e leva até as vinícolas em vans com guias que conhecem cada recôndito local. O melhor é que você poderá beber sem medo de errar o caminho. A Ketek Eventos y Turismo (www.ketekevt.com) é uma das mais organizadas.

Uma das maiores bodegas é a Salentein, em Tunuyán, no vale de Uco, onde a visita guiada por um enólogo revela as várias fases de produção e amadurecimento dos diversos tipos de vinhos. Em seguida, degustam-se alguns deles. O que a diferencia das outras é o salão de exposição, chamado Galería Killka, com inúmeras obras de arte de artistas locais, nacionais e internacionais, que também estão à venda. Tem também uma pousada no estilo de uma estância e restaurante (www.bodegassalentein.com).


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