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SAÚDE

Entidades médicas pedem fim da suspensão de uso do fenol no Brasil

Em documento protocolado à Anvisa, eles apresentam referências científicas que asseguram o uso da substância em tratamentos de uma série de doenças

Publicado em: 22/07/2024 14:51


Os especialistas defendem que a venda da substância seja feita por meio de prescrição médica de profissionais habilitados para fazer os procedimentos 
 (crédito: Reprodução Unsplash )
Os especialistas defendem que a venda da substância seja feita por meio de prescrição médica de profissionais habilitados para fazer os procedimentos (crédito: Reprodução Unsplash )

O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica protocolaram na sexta-feira (19/7) um documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo o fim da suspensão de uso do fenol no país. Ainda não há prazo para um retorno sobre o pedido.

 

No relatório, foram apresentadas centenas de referências científicas que comprovam que o uso do fenol é seguro e eficaz, quando feito por médicos, no tratamento de diversas doenças como: câncer, incluindo tumores ósseos e metástases ósseas (oncologia); para tratar condições como hemorroidas internas (coloproctologia), para controlar sangramentos (urologia); e para o manejo de dores crônicas não malignas refratárias (neurologia).

 

 

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), as entidades deram mais detalhes sobre o documento que conta e destacaram a importância do medicamento para tratamentos e quando usado de maneira correta por médicos.

 

"O fenol é um medicamento invasivo e portanto deve ser aplicado por um médico habilitado que conheça as contraindicações e possíveis efeitos adversos", destacou Heitor Gonçalves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, na ocasião.

 

De acordo com o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, o Conselho segue em contato direto com a Anvisa sobre o tema e espera uma resposta em breve sobre o documento enviado. Ele destacou também que eles defendem que a venda da substância seja feita por meio de prescrição médica de profissionais habilitados para fazer os procedimentos.

 

As informações são do Correio Braziliense. 

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