JOHANESBURGO

Lula revela vontade de ampliação do Brics: 'Não é difícil entrar'

Em live, presidente afirmou que irá defender a entrada da Argentina durante reunião da cúpula esta tarde na África do Sul

Publicado em: 22/08/2023 15:15

A Cúpula dos Brics, que acontece em Johanesburgo, na África do Sul (foto: Ricardo Stuckert / PR)
A Cúpula dos Brics, que acontece em Johanesburgo, na África do Sul (foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante o podcast “Conversa com o presidente” nesta terça-feira (22/8), Lula (PT) falou sobre a participação do Brasil na 15ª Cúpula dos Brics, que acontece esta tarde em Johanesburgo, África do Sul, e defendeu a ampliação do bloco. O Brics é um grupo formado por cinco economias emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

 

“Eu acho que os Brics têm possibilidade de ampliação”, afirmou Lula. “Não é difícil entrar. Obviamente que tem que estabelecer determinados procedimentos para que as pessoas entrem, para que a gente não descubra amanhã que a gente colocou alguém que era contra os Brics”, completou.

 

Entre os países que o presidente considera importantes para a aliança, ele destacou a Argentina. Por se tratar de um país vizinho, Lula vê sua inclusão no Brics como uma possibilidade de ampliação de acordos bilaterais com o Brasil, beneficiando ambas as nações e fortalecendo a região economicamente. 

 

      

 

“Eu defendo que nossos irmãos da Argentina possam entrar no Brics. Eu defendo isso, vamos ver na reunião como fica. É muito importante a Argentina estar no Brics, porque o Brasil não pode fazer política de desenvolvimento industrial e não lembrar que a Argentina é um país que tem que crescer junto com o Brasil”, afirmou Lula. 

 

Além disso, o presidente também defendeu a entrada de países membros do Brics como membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU. Lula pretende buscar apoio da Rússia e da China, que atualmente fazem parte do conselho, para que o Brasil, a África do Sul e a Índia também possam incorporar o grupo.

 

“Nós queremos sentar em uma mesa de negociação em igualdade de condições com a União Europeia, com os Estados Unidos e com outros países”, declarou. 

 
 
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