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Brasil e países islâmicos vetam educação sexual em projeto de defesa de meninas e mulheres na ONU

O governo de Jair Bolsonaro solicitou, nesta terça-feira (7), o veto de um parágrafo em um projeto de resolução na ONU para combater a discriminação contra as mulheres e meninas. Trata-se de um trecho em que se sugere a garantia de acesso universal à educação sexual como uma das formas de lidar com a discriminação e mesmo a violência.

O veto brasileiro, não justificado, também foi apoiado por governos ultra-conservadores e acusados por uma postura de violação aos direitos das mulheres. A mesma posição do Itamaraty foi adotada por Arábia Saudita, Catar, Bahrein, Paquistão e Iraque. Já todos os ocidentais saíram em apoio integral ao projeto.

Na semana passada, o Itamaraty já havia acenado que adotaria uma postura ultraconservadora em negociações diplomáticas sobre uma resolução que condena a discriminação de gênero e tenta fortalecer o direito das mulheres.

O governo brasileiro ainda fez um pedido para que seja reconhecido o papel de entidades religiosas na formulação de políticas públicas para a defesa das mulheres e de uma igualdade de gênero.

O projeto foi proposto pelo México e tange assuntos como a necessidade de "eliminar todas s formas de discriminação contra mulheres e meninas". A meta é a de reforçar a luta pela igualdade de gênero como um dos objetivos das metas de 2030 e deve ir à votação na semana que vem.

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