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CÂMARA DO RECIFE

Vereador lamenta ausência de igrejas no plano de retorno às atividades

Publicado em: 02/06/2020 16:54 | Atualizado em: 02/06/2020 17:00

Renato Antunes (Foto: Câmara do Recife/Divulgação)
Renato Antunes (Foto: Câmara do Recife/Divulgação)
O vereador Renato Antunes (PSC), líder da oposição no Recife, criticou o plano de retorno às atividades econômicas durante a pandemia de Covid-19, divulgado pelo Governo do Estado na última segunda-feira (1º). O parlamentar lamentou que as a abertura das igrejas não esteja contemplada no plano.

Na reunião ordinária da Câmara do Recife desta terça-feira (2), realizada por meio de videoconferência, o vereador afirmou que a postura do governo estadual iria na contramão dos orientações da OMS quando o assunto é a valorização das atividades religiosas. “Quem acompanha o enfrentamento da pandemia em nível mundial, já deve ter escutado que a espiritualidade é uma importante ferramenta para cura. Mas parece que o governador não está acompanhando o que orienta a Organização Mundial de Saúde. Lamentável, desculpem os adeptos e simpatizantes da atual gestão do PSB em Pernambuco. Respeito a opinião política de cada um, mas é no mínimo esdrúxula e desrespeitosa, a relação dessa gestão com a Igreja e entidades religiosa”, criticou Antunes.

“Não é de hoje que o governo Paulo Câmara (PSB) desrespeita as igrejas em Pernambuco.  Acompanhamos a apresentação do plano de retomada e em nenhum momento houve uma menção sobre a volta dos templos religiosos. Isso demonstra a falta de sensibilidade e de reconhecimento do trabalho realizado por diversas denominações e credos. É uma vergonha e precisa ser reparado pelo Estado”, reclamou o vereador .

O parlamentar cobrou uma postura do governo em relação ao assunto. Antunes argumentou que as igrejas já estariam se preparando para retomada das atividades, “seguindo as recomendações sanitárias”. “Vimos um planejamento do Governo do Estado acerca da retomada de 32 serviços elencados. O que me chama a atenção é a omissão em relação a religião. Precisamos de tratamento digno, para o sim e para o não. Não podemos é ficar na omissão completa, o que traz insegurança jurídica”, disse.

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