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Fernando Bezerra afirma que vídeo da reunião ministerial não confirma interferência de Bolsonaro na PF

Publicado em: 25/05/2020 18:12 | Atualizado em: 25/05/2020 18:23

 (O parlamentar falou sobre o assunto em sessão remota do Senado. Foto: Divulgação)
O parlamentar falou sobre o assunto em sessão remota do Senado. Foto: Divulgação

Na avaliação do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a divulgação do vídeo da reunião ministerial não confirma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. Por isso, segundo ele, o caso será arquivado. Para o senador, o vídeo não comprova as alegações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que teria sofrido constrangimento ou que o presidente teria feito pressões ilegítimas sobre os trabalhos da PF.

 

“Ficou muito claro e evidente que, em nenhum momento, o presidente da República buscou interferir e pressionar o ex-ministro da Justiça. Isso ficou tão cristalino, que a repercussão feita por analistas e juristas é que, de fato, a montanha pariu um rato, ou seja, não se tem elementos de prova para sustentar as alegações do ex-ministro”, disse Fernando Bezerra Coelho, durante sessão remota, nesta sexta-feira (25), do Senado.

 

Ele ressaltou ainda que, durante a reunião ministerial de 22 de abril, Sergio Moro pediu o reconhecimento dos avanços conquistados pelo governo federal no combate à corrupção e solicitou a alocação de recursos para as ações de enfrentamento à violência no Plano Pró-Brasil, que será lançado após o país atingir o pico de contágio do coronavírus.


“O que se viu na divulgação do vídeo é que, em nenhum momento, o ex-ministro da Justiça se manifestou como tendo sido atacado, pressionado ou deixado transparecer qualquer constrangimento ao estar participando daquela reunião. Ao contrário, ele pediu que fossem dados os créditos dos avanços conseguidos pelo governo nas operações de combate à corrupção e pedia, inclusive, a atenção do ministro Braga Netto (Casa Civil), coordenador do Plano Pró-Brasil, para que alocasse recursos para o combate à violência e à corrupção", destacou o senador.

 

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