Politica

Presidente da Câmara de Camaragibe alega 'complô' para derrubá-lo do cargo

Toninho (PTB) alega estar sendo vítima de um 'grupo de vereadores'

“Sobre os rumores de que não sou mais presidente da Câmara Municipal de Camaragibe, venho a público desmentir essa informação. O que existe hoje é um mandado de segurança, que foi dado entrada na Justiça, por um vereador desta Casa de Leis, solicitando o seu reconhecimento como presidente do Poder Legislativo Municipal. O vereador tenta, de uma maneira absurda, derrubar essa decisão”, afirmou Toninho, em coletiva à imprensa.

O vereador mencionado por Toninho é Paulo André (PSB), que negou as alegações de Toninho. “Queria ressaltar que não existe briga, nem existe complô, e nem faço parte de grupo político para derrubar ninguém. Toda vez se utiliza da imprensa para dizer que existe intuito de derrubar, alegações de complô político, inclusive eu sou oposição à gestão, não tem nada a ver uma coisa com a outra”, disse Paulo André ao Diário.

Em 2017, a Câmara Municipal de Camaragibe fez a eleição para presidência referente aos biênios 2017/2018 e 2019/2020. Segundo Toninho, a segunda o elegeu como presidente, por 12 votos a favor e uma abstenção. O parlamentar alega, com o seu rompimento com o então prefeito Demóstenes Meira (PTB), o então prefeito se reuniu com nove vereadores “para tentar derrubar” sua eleição. O grupo teria organizando uma nova eleição, elegendo Paulo André para a presidência da casa legislativa.

Por meio de liminar, Toninho permaneceu no cargo até o início do ano. A ação impetrada por Paulo André derrubou a decisão liminar que beneficiava Toninho. “Quando uma liminar cai por terra, automaticamente a decisão anterior torna-se válida”, afirma o socialista.

Um ofício pedindo a saída de Toninho da presidência foi protocolado na Câmara Municipal de Camaragibe na última segunda-feira (9). O prazo para o cumprimento da ordem era de 48 horas. “Não sei se por inocência ou ignorância o parlamentar se equivocou ao achar que o ofício dele teria poder judicial. Pois, o que devemos é aguardar o trânsito do processo em julgado”, disse Toninho.

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