Politica

Com caso de coronavírus confirmado, senadores discutem fechar Congresso


"O impacto negativo do fechamento do Legislativo é forte, mas, por outro lado, prudência não é precipitação", afirma o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).
Ele disse que, inicialmente, era contrário à interrupção, mas que após a confirmação do exame ficou em dúvida sobre a necessidade da medida preventiva.

"O impacto do fechamento é muito grave, mas vamos avaliar no fim de semana", disse ele.

As conversas sobre a possível interrupção dos trabalhos no Congresso começaram na quinta (12) e se estenderam durante a sexta (13), com a suspeita de que o presidente, ministros e dois senadores pudessem ter sido contaminados na viagem aos EUA. Trad é o primeiro caso de político confirmado.

O problema levantado por Braga é que não há previsão legal para votações à distância.

Segundo consultores parlamentares, também não há previsão legal para a suspensão do prazo de vigência de medidas provisórias, que podem cair caso não sejam referendadas pelo Congresso em 120 dias após a publicação.

Se o Congresso parar imediatamente, duas MPs editadas em novembro podem cair nas próximas semanas, a do contribuinte legal e a do 13º do Bolsa Família. A do trabalho verde-amarelo vence no início de abril.

A interrupção dos trabalhos legislativos pode atrapalhar também a tramitação da agenda econômica, citada por Paulo Guedes (Economia) como a melhor resposta do país à crise.

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