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Nações Unidas

Bolsonaro confirma viagem para participar da Assembleia Geral das ONU

Publicado em: 20/09/2019 07:10

Evaristo Sá/AFP
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou ontem que vai participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que ocorre no final do mês, em Nova York, nos EUA. De acordo com o ele, será a oportunidade para desfazer mal-entendidos sobre a política de ambiental do governo e que acabaram ganhando repercussão nas últimas semanas. “Estou preparando discurso bastante objetivo. Diferentemente de outros presidentes que me antecederam, ninguém vai brigar com ninguém lá.(...) Mas eu vou falar como anda o Brasil nessa questão (ambiental)”, afirmou, durante pronunciamento que faz todas as quintas-feiras pelo Facebook.

Falando mais baixo que o tom habitual que adota nas lives e tossindo algumas vezes, o presidente garantiu que está bem. Bolsonaro ainda acusou os países, principalmente da Europa, de mesmo tendo acesso ao que ele chama de “números reais” sobre a Amazônia e o desmatamento no país, preferem crer em dados “mentirosos”. “Fazem isso para desgastar o país”, afirmou.

Ao longo dos 26 minutos em que fez o pronunciamento, ao vivo, Bolsonaro também reclamou da falta de recursos e das proporções continentais da floresta amazônica, o que agravaria as dificuldades em controlar incêndios, por exemplo. “Como combater tudo isso sem meios? É uma região que pega cerca de sete estados e é maior que a Europa Ocidental. É complicado isso, mas a gente faz o possível”, disse.

Ao longo do tempo em que esteve ao vivo na rede social, Jair Bolsonaro também comemorou a baixa da taxa Selic, anunciada na quarta-feira pelo Banco Central. Baixou de 6 pontos percentuais para 5,5. Esse foi o segundo corte da taxa no atual ciclo, após um período de 16 meses de estabilidade. “Nunca esteve tão baixa (a taxa)”, comemorou.

Porte de armas O presidente Jair Bolsonaro disse que a sanção da posse de armas dentro das propriedades rurais, decreto assinado por ele nesta semana, vai permitir que os donos de fazendas e sítios possam proteger o terreno e ainda “expor” o armamento. Ele ainda pediu para que os proprietários rurais que tiverem dificuldades em comprar as armas que façam contato. “Liga pra gente que vamos procurar saber o que está sendo feito para atrapalhar. Você vai poder montar no cavalo com seu 38 ou 22 e vai poder andar armado dentro da fazenda”, anunciou.


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