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Sede da Ancine será transferida para Brasília, diz Bolsonaro

Publicado em: 19/07/2019 18:42

Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (19) que vai transferir a sede da Agência Nacional do Cinema (Ancine) do Rio de Janeiro para Brasília. Segundo ele, o governo estuda transformar a Ancine em uma secretaria vinculada a algum ministério.

"É uma ideia que a Ancine vire uma secretaria, ligada a algum ministério. Não sei se do ministro Osmar Terra ou não. Vou conversar com ele”, disse Bolsonaro, após participar da solenidade comemorativa do Dia Nacional do Futebol, no Ministério da Cidadania.

Segundo Bolsonaro, o governo fará um filtro sobre as produções audiovisuais. “Vai ter um filtro, sim, já que é um órgão federal. Se não puder ter filtro, nós extinguiremos a Ancine, privatizaremos ou extinguiremos. Não pode é dinheiro público ser usado para filme pornográfico.”

O presidente defendeu a produção de filmes sobre heróis brasileiros. “Temos tantos heróis no Brasil e a gente não fala desses heróis. Não toca no assunto. Temos que perpetuar, fazer valer, dar valor a essas pessoas que no passado deram sua vida, se empenharam para que o Brasil fosse independente lá atrás, fosse democrático, e sonhasse com um futuro que pertence a todos nós.”

Decreto assinado na quinta-feira (18) determinou a transferência do Conselho Superior do Cinema do Ministério da Cidadania para a estrutura da Casa Civil da Presidência da República. Ao justificar a medida, em entrevista à imprensa, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, argumentou que o conselho já esteve na Casa Civil e que é preciso acompanhar melhor o retorno dos investimentos públicos no cinema.

Caminhoneiros
Sobre uma possível nova paralisação dos caminhoneiros por causa da tabela do frete, Bolsonaro disse que é um direito de todos fazer greve. “Os caminhoneiros são uma classe importantíssima para o Brasil”, acrescentou.

O presidente disse esperar que a categoria não faça paralisação e destacou que o governo está fazendo “o possível” para atender às reivindicações dos caminhoneiros “Isso atrapalha e muito a economia. Reconhecemos a dificuldade da carreira. Estamos prontos para continuar conversando.”
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