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Bolsonaro quer testar popularidade de Sergio Moro em Maracanã lotado

Publicado em: 05/07/2019 21:29

Foto: Palácio do Planalto/Divulgação (Foto: Palácio do Planalto/Divulgação)
Foto: Palácio do Planalto/Divulgação (Foto: Palácio do Planalto/Divulgação)
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai convidar o ministro da Justiça Serio Moro para acompanhar a final da Copa América, neste domingo, no estádio Maracanã. Ele afirmou que a opinião popular sobre Moro vai aparecer de acordo com a reação dos torcedores presentes. 
 
“Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru. Bem como, se for possível, se a segurança permitir, irei com Sergio Moro junto ao gramado. O povo vai dizer se estamos certos ou não”, afirmou Bolsonaro ao participar de evento de aniversário da guarda presidencial, nesta sexta-feira (5).

De acordo com o Comitê Organizador da Copa América, cerca de 60 mil ingressos para a final já foram comercializados e novos lotes devem ser colocados a venda nos próximos dias. A carga máxima prevista é de 70 mil torcedores no Maracanã. O preço dos ingressos varia de R$ 130 a R$ 890, de acordo com os organizadores. 

O presidente voltou a defender seu ministro da Justiça, que teve conversas com procuradores da Lava-Jato vazada pelo site Intercept. Lideranças da oposição consideram que as conversas deixam claro que Moro, ainda como juiz federal, atuou politicamente ao orientar e dar dicas aos procuradores do Ministério Público.

Questionado sobre os vazamentos de conversas de Moro, Bolsonaro criticou o fato de que as informações sobre Adélio Bispo, autor do atentado em Juiz de Fora, estão sendo esquecidas pela imprensa. “Falam tanto do caso do Moro e telefone, e vocês não vão dar nenhuma forcinha para o caso Adélio?”, respondeu o presidente. 

“Vaia até minuto de silêncio” 

Já o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM), em entrevista nesta sexta-feira à rádio Jovem Pan, afirmou que não aceitaria eventual convite do presidente para acompanhar a final da Copa América no estádio. 

“O Maracanã vaia até minuto de silêncio. Vou ficar em Brasília trabalhando a reforma da previdência”, disse Maia, deputado eleito pelo Rio de Janeiro. 
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