No texto, a fundadora da Rede Sustentabilidade ainda critica a campanha de Haddad, afirmando que o PT não assume "os graves prejuízos" ao país. Em contrapartida, ao final do texto, Marina diz que dará seu voto a uma pessoa "que não prega extinção de direitos".
"Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, 'destroem sempre que surgem', 'banalizando o mal', propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, 'pelo menos' e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad", finaliza Marina.
Em sua conta no Twitter, Haddad afirmou que se sente "honrado" em receber o apoio de Marina:
O voto de @MarinaSilva me honra por tudo que ela representa e pelas causas que defende. Nossa convivência como ministros foi extremamente produtiva e até hoje compartilhamos amizades de brasileiros devotados à causa pública. Esse reencontro democrático me enche de orgulho.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 22 de outubro de 2018
Apesar do apoio declarado ao candidato do PT, Marina fala que manterá a posição, já afirmada no primeiro turno, de oposição "independentemente de quem seja o próximo presidente do Brasil".