Haddad não respondeu, em entrevista coletiva, como tinha visto o ensaio de vaias para Paulo Câmara. Ele falou sobre Paulo Guedes, escolhido para ser o ministro da Fazenda caso Bolsonaro vença, mas a pergunta da repórter ficou inaudível, uma vez que a militância estava ao redor dos jornalistas. “Não podemos tentar resolver os problemas do país na base do autoritarismo e da violência. Democracia tem que ser celebrada a todo o momento e temos que ter o entendimento que a aliança que estamos fazendo de primeiro e segundo turno vai nos dar base para aprovarmos os projetos que eu e o Lula definimos como prioritários”.
Haddad também falou de uma de suas propostas para e educação, dizendo que as instituições federais de ensino médio tinha que adotar uma escola pública do estado. “Ontem discuti isso, em Betim (MG). Cada unidade federal de ensino médio, institutos, Senac, Senai, Sesi, escolas militares, todas as unidades federais vão ter que adotar escolas do ensino médio dos estados, com o compromisso de melhorar a nota dos alunos do Enem”, declarou.
Sobre a transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina, ele disse que era preciso retomar as obras. Para isso, prometeu revogar a PEC do Teto dos Gastos, para o país voltar a investir. “Na Transnordestina e na Transposição, foram bilhões gastos, tem que concluir a todo custo, não vamos deixar uma obra estratégica parada”.
Questionado sobre a carta escrita por Fernando Henrique Cardoso, que defendeu a união do centro para evitar o crescimento de propostas extremistas, Haddad disse que o tucano publicou o texto para ajudar o candidato dele, Geraldo Alckmin (PSDB). “Não li a carta, mas vi que é um gesto de apoio ao candidato dele, que é Geraldo. É natural, ele tem uma ligação muito grande com Geraldo, tem as mesmas ideias, é natural que ele apoie (...) O segundo turno é outra conversa, primeiro vamos tratar do primeiro turno, tem 15 dias, é muito tempo, todo mundo buscando informação, querendo saber a melhor proposta, vamos continuar no nosso ritmo, continuar crescendo”.
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