Politica

Raquel Dodge diz que greve dos caminhoneiros atinge direitos fundamentais

Procuradora destacou direitos dos trabalhadores, mas lembrou que existem limites para as paralisações das atividades

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a greve dos caminhoneiros "atinge direitos fundamentais da sociedade". Em uma sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, a procuradora afirmou que é necessário ressaltar a importância do direito de greve, mas não podem haver abusos. O movimento da categoria chega ao 9º dia e causa uma crise de desabastecimento pelo país.

Raquel Dodge anunciou a criação de um comitê para acompanhar as consequências da paralisação dos caminhoneiros. “É certo que há direito à greve, ao protesto e à reivindicação, mas também há uma responsabilidade por abuso de atuação que possa resultar em prejuízo para indivíduos e grupos, especialmente ao atendimento dos serviços públicos”.  

O Ministério Público Federal decidiu não encerrar as atividades por conta da falta de combustível e de insumos básicos, como água mineral, que já começa a faltar nos prédios públicos de Brasília. As recomendação é que todas as unidades do órgão permaneçam em funcionamento para receber denúncias e reclamações da população.

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