O tradicional Clube Internacional do Recife teve seu salão principal e áreas adjacentes lotados na manhã deste domingo com militantes do PT que lotaram o espaço para defender a candidatura da vereadora Marília Arraes para o Governo de Pernambuco. O encontro que começou por volta das 10 horas se prolongou até as 13 horas, quando a saída de participantes acabou causando congestionamento na Rua Benfica, na Madalena, Região Oeste do Recife. “Quem não tem lado não merece ser respeitado”, disparou a vereadora, inflamando os presentes.
Uma das defensoras da candidatura própria do PT com forte atuação em mídias sociais, a também pré-candidata a deputada federal Liana Cirne Lins disse ter ficado ainda mais animada com o resultado do ato. Para ela, outro motivo que reforça a necessidade de decisão e empenho pela candidatura de Marília Arraes é o empenho do movimento e das representações de mulheres.
“O ato foi muito bom. A candidatura própria do PT é uma questão de honra, uma resposta a tudo que o PSB fez nos últimos dez anos”, disse José Adalberto da Silva, 47 anos, empunhando uma bandeira e se mostrando muito empolgado após o ato. Mestre de obras, ele é liderança do Movimento de Lutas Populares (MLP), de São José do Egito, a 404 quilômetros do Recife, no Sertão.
Para Nathália Mesquita, 30, que atua na área da cultura no Interior, a viagem valeu muito. “A candidatura (de Marília Arraes) é saída da hegemonia de gabinete, a volta da militância, da rua”, disse, sorridente, junto com Duda Freyre, 35. Diante da pergunta sobre o que poderia ocorrer caso não seja garantida a candidatura própria do PT, a resposta demorou mas foi objetiva: “Será não votar no PSB, buscar uma alternativa, à esquerda!”.
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