Poucas pessoas encaram a realidade da morte naturalmente havendo uma incógnita a seu respeito. Não se sabe a data, nem o modo, nem mesmo o horário de tal acontecimento, embora seja o destino de cada um. Impressionante e assustador.
Pressupondo que todas as famílias já perderam entes queridos na trajetória da vida em comum, não é conveniente recordar momentos difíceis e dolorosos. No entanto, não há escapatória porque nossos dias estão contados, embora não saibamos. O dia de amanhã não está prometido a ninguém; ele poderá nem chegar a acontecer.
Após o falecimento de alguém bem próximo e estimado, passa-se por um choque tremendo havendo o período de luto que traz tristeza profunda, consternação e dor; podendo ser externado por muitas lágrimas, sendo o choro uma constante junto com as lembranças; prefere-se o retraimento e o uso de trajes pretos ou de cores neutras. Atualmente há liberalidade nesse pormenor, mas anteriormente os familiares usavam um luto fechado, somente roupas pretas, principalmente se fosse morte do patriarca.
O luto traz muitas consequências psicológicas que devem ser administradas e tratadas para não se transformarem em depressão ou doenças psicossomáticas.
Para os que ficam a vida continua, porém jamais será como antes... A falta, recordações e, sobretudo as saudades estarão presentes enquanto a boa memória funcionar.
Apesar de imensuráveis angústia e sofrimento, a morte, para quem tem fé, é tão somente a passagem da vida terrena para a vida eterna. Para os cristãos a alma nunca morre, mas recebe de Deus a salvação ou condenação eternamente. Por isso é assunto de suma importância, pois é preciso preparação nesse sentido.