A pergunta que inquieta há tempo muita gente da área e também quem se encontra no meio do furacão precisa ser respondida hoje com brevidade e competência sobretudo num momento marcado por redes sociais, o WhatsApp e nossa inegável tendência e vivência a estar cada vez mais conectados.
A crise carrega em si suas consequências quase sempre sombrias para quem não tem planejamento nem entende que comunicação institucional é estratégia de gestão. De acordo com uma pesquisa da Deloitte feita com mais de 300 líderes e divulgada em 2015, para 87% dos entrevistados entre as ameaças mais prejudiciais para o negócio está o risco à reputação da empresa. O levantamento aponta que 41% afirmam que houve queda de receita e perda no valor das marcas após situações de crise.
E neste contexto marcado pela imagem, influenciada não só por fatos, mas por outros fatores como confiança e por valores que podem assumir novos significados diante de uma situação de crise, o que comunicar é cada vez mais urgente. O tempo de resposta também. O compromisso com a verdade sobretudo.
É preciso comunicar. Numa crise o “silêncio” fala também. Dá margem para que outros falem o que você deveria como compromisso com a sociedade informar. Dá terreno fértil para fake news e para versões que repetidas inúmeras vezes parecem verdade. Por mais duro que seja, comunicar é fundamental pois o capital simbólico de sua marca, empresa, ou órgão público não se resume ao que você diz, mas o que a sociedade entende, o que associa a você.
Esse é sem dúvida um bom caminho para administrar esses momentos complicados. Definir uma linha de atuação de forma ágil e ética é um entre tantos desafios. O pós-crise também, bem como planejamento para evitar situações como essas.