O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disse nesta sexta-feira já ter pedido à Polícia Federal que investigue a atuação dos envolvidos em atos de vandalismo, praticados durante a manifestação Ocupa Brasília, na última quarta-feira. Após reunião com o presidente Michel Temer, ele e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, comentaram o caso, mas evitaram falar sobre o uso excessivo de violência da polícia contra os demais manifestantes.
Fusce pretium tempor justo, vitae consequat dolor maximus eget.
Governo pede que PF investigue vandalismo em manifestação em Brasília
Ministro da Justiça, Serraglio, comentou o caso, mas evitou falar sobre o uso excessivo de violência da polícia contra manifestantes
“Pedimos a investigação da PF em relação à responsabilização dos vândalos. Evidentemente nós apoiamos, prestigiamos e protegemos a manifestação publica. Agora uma coisa é uma manifestação ordeira, democrática. Outra coisa é esse vandalismo. Evidentemente precisamos identificar quem coordena e, se possível, levar a responsabilização aos tribunais”, disse o ministro da Justiça.
O general Etchegoyen disse que os envolvidos nos atos de vandalismo são criminosos e devem ser tratados como tal. “Eu não os chamo de grupos radicais. Eu os chamo de vândalos; de criminosos. É um pouquinho diferente de grupos radicais. Os radicais são pessoas com quem se pode conversar. Neste caso, não são pessoas com quem se pode conversar. São posições criminosas”, disse o general.
Ao ser questionado sobre o uso de bombas e armas letais contra manifestantes que não estavam praticando vandalismo e contra jornalistas, Etchegoyen respondeu: “meu amigo, eu acho que polícia jogar bomba em manifestantes em geral é uma visão um tanto quanto unilateral do problema e uma consequência que não faz parte da nossa discussão hoje”.
Violência no Rio
Durante a reunião com o presidente Temer, os ministros apresentaram detalhes sobre o Plano Nacional de Segurança Pública para o Rio de Janeiro. A ideia é identificar de que maneira a União pode dar apoio no combate ao crime organizado no estado. Segundo o general Etchegoyen, a estrutura de inteligência usada nos Jogos Olímpicos será aproveitada.
“A estrutura de inteligência foi mantida desde então. Nós intensificamos ações integrando inteligência e segurança pública e, se necessário, da Defesa e de associações sociais que possam devolver para a população as áreas dominadas pelo tráfico e pelo crime organizado”, disse ele. “E a partir de agora vamos seguir com as atividades de Inteligência do Sisbin [Sistema Brasileiro de Inteligência], que são a matéria-prima para ações repressivas”, completou.
Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...