Politica

Manifestantes protestam em Boa Viagem contra foro privilegiado e lista fechada

Com carro de som, faixas e cartazes, ato também demonstrou apoio ao juiz Sérgio Moro e à Operação Lava-Jato

Com carro de som, faixas e cartazes, ato também demonstrou apoio ao juiz Sérgio Moro e à Operação Lava-Jato. Foto: Rosália Rangel/ DP

O ato foi encerrado por volta do meio dia. De acordo com a Polícia Militar, cerca de três mil e quinhentas pessoas participaram da manifestação. Cinquenta PMs realizaram a segurança no local e áreas vizinhas, segundo o capitão Charlton, que comandou a operação.

"Esse momento pós impeachement é uma oportunidade para as pessoas exercerem sua cidadania contra propostas como o foro privilegiado e lista fechada. O nosso país precisa deixar de ser um antro de corrupção e impunidade. Desde 2015 as pessoas estão indo para as ruas combater a corrupção e a impunidade. O movimento não é contra partidos. O que importa é que quem cometer crimes seja punido", defendeu Gustavo Gesteira, do Movimento Somos Mais Brasil.

Desempregado, o administrador de empresas Marcos Rocha, vestiu-se de rato para participar da manifestação. Foto: Rosália Rangel/ DP

"Mais uma vez estamos na rua em defesa da Lava-Jato, contra a impunidade e por justiça igual para todos. O foro privilegiado é uma instituição nefasta. A lista fechada é anti democrática. As pessoas não não escolher seus representantes, mas os políticos. Queremos transparência", acrescentou Maria Dulce Sampaio, do Movimento Vem pra Rua.

 

No final, Maria Dulce fez uma avaliação da manifestação, inclusive, sobre a participação do público. "O número para gente não importa.O que importa é mostrar que nós continuamos na luta. Eu sei que o público não foi muito grande, mas, não foi muito grande, porque o povo está cansado de tanto escândalo. Nós estamos reivindicando pautas do momento que os políticos estão fazendo para se manter no poder", disse. Na avalição de outros integrantes do movimento, no entanto, o protesto reuniu de seis a oito mil pessoas.  [SAIBA MAIS]

Com informações da repórter Rosáia Rangel

 

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