Candidata à presidência derrotada nas eleições de 2014, Marina Silva (Rede) participou neste domingo de um ato em apoio a candidatura de Antônio Campos (PSB) à Prefeitura de Olinda. Aos muitos militantes que tomaram a Avenida Brasil, em Rio Doce, Marina disse que é grata ao estado de Pernambuco, lembrou de Eduardo Campos e defendeu o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
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Em Olinda, Marina Silva apoia candidatura de Antônio Campos e defende que impeachment não é golpe
"Quem botou Temer na linha sucessória de Dilma foi ela própria", disparou a fundadora da Rede
“Temos a oportunidade de fazer a mudança em cada local que a gente vive. O Brasil nada mais é que a soma dos mais de cinco mil municípios”, disse, declarando o apoio ao irmão de Eduardo Campos, o apontando como um “caminho para a mudança”. Ela também declarou apoio à reeleição de Geraldo Júlio, candidato socialista à prefeito do Recife.
Marina, que falou sobre o “apoio que o PSB, você [Antônio], Renata e as crianças de Eduardo” a deram naquele “momento difícil” e disse ter “muita gratidão” por Pernambuco.
Antônio Campos já havia falado da família de Marina e disse que o encontro em Olinda é um “encontro das famílias Arraes, Campos e Silva”. “Atacaram violentamente essa mulher e ela venceu porque fez seu partido, está aqui porque é ficha limpa e quem a atacou está na cadeia”, provocou Antônio Campos, que não poupou elogios à companheira. “É uma guerreira, a maior líder política popular do Brasil da atualidade, uma personalidade mundial pela causa social e causa da sustentabilidade”, disse.
Marina aproveitou a oportunidade para alfinetar Dilma Rousseff, por quem foi derrotada nas urnas em 2014. A fundadora da Rede acusou a petista de ganhar sem apresentar um plano de governo “porque não tinha coragem de registrar no papel o que disse verbalmente”. Marina também responsabilizou Dilma pela postura do presidente interno Michel Temer (PMDB). “Quem botou Temer na linha sucessória de Dilma foi ela própria. Eles que faltaram com a verdade juntos todos esses anos”, disparou Marina, que frisou que não classifica como golpe o processo e impeachment em andamento. “O impeachment não é golpe, é legal, cumpre com a legalidade, mas não cumpre com a necessidade de passar o Brasil a limpo”, disse, defendendo a suspensão da chapa Dilma-Temer e a realização de novas eleições presidenciais.
Depois da atividade com Marina, Antônio Campos seguiu em caminhada pelas ruas de Rio Doce.
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Com informações do repórter Sávio Grabriel, do Diario de Pernambuco.
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