A política externa pode tratar de comércio, defesa, fronteiras, cooperação internacional, o que seja. A ideia é que suas diretrizes orientem a ação de um país no mundo e ajudem a construir sua identidade no cenário internacional.
A política externa defende princípios e interesses nacionais, que, no caso do Brasil, estão indicados na Constituição Federal. Essa defesa deve buscar benefícios que sejam revertidos para o projeto de desenvolvimento nacional. Tudo o que se faz no exterior tem - ou deve ter - como objetivo o bem-estar do país.
A Constituição brasileira também determina que a competência para a elaboração da política externa é do Ministério das Relações Exteriores e do seu corpo de funcionários, todos admitidos por concurso público.
Durante 70 anos, sucessivos governos se beneficiaram da contribuição de diplomatas formados pelo Instituto Rio Branco, escola cuja excelência é reconhecida internacionalmente.
No entanto, no governo Dilma, a contribuição dos diplomatas foi recusada. A presidente nunca escondeu seu desprezo pelos modos diplomáticos e ignorou temas internacionais, como se eles não tivessem importância. Na maioria das vezes, buscou e seguiu o conselho de assessores leigos, alguns dos quais fizeram o vestibular do Instituto Rio Branco sem conseguir aprovação.
Com a empáfia que trouxe o Brasil ao descalabro, a Presidente deixou Chefes de Estado esperando e destratou Embaixadores estrangeiros. Para completar, reduziu os recursos do Itamaraty a menos de 1% do orçamento, comprometendo seriamente a ação do Brasil no exterior.
Dívidas junto a organismos internacionais se acumulam. Embaixadas lutam para pagar contas em dia, muitas vezes sem sucesso. O Brasil passa vergonha. A Presidente parece não ligar.
Se o Itamaraty não produzisse nada para o Brasil, perfeito, mas o Itamaraty produz. Ao longo dos anos, gerações de diplomatas construiram e representaram nossa nacionalidade. de maneira a dar um a boa imagem do país e seu povo no exterior.