Mesmo o PSB procurando ocupar uma posição de idependência e, por vezes, de distanciamento do PT, não houve manifestações contrárias à presidente Dilma Rousseff durante a inauguração da Jeep nesta terça-feira, em Goiana (PE). O clima era de respeito entre a presidente e o governador Paulo Câmara (PSB), que também estava acompanhado da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos.
Em discurso, Dilma afirmou uma "parceria incondicional" do ex-presidente Lula (PT) com o sucessor de Campos, Paulo Câmara, já que a decisão oficial de trazer a fábrica para o estado aconteceu nos governos de Eduardo e do ex-presidente, no final de 2010.
"Eu falo dessa decisão e desse apoio para deixar claro algo muito importante. Nós somos parceiros incondicionais do cresciemnto do Nordeste e de Pernambuco. Eu, Lula e Paulo Câmara fizemos escolhas e, ao fazer essas escolhas, tomamos decisões", explicou a presidente.
Ela disse não ignorar as dificuldades e desacelerações que o Brasil vive no atual momento, mas ter a certeza do comproisso e empenho do seu governo.
Já o governador Paulo Câmara se referiu a presidente em momento de agradecimento pelo trabalho feito desde o anúncio da vinda da fábrica Jeep para Pernambuco, feito por Lula e o ex-governador Eduardo Campos. Câmara garantiu novas parcerias entre os governos.
"Agora é continuar fazendo parceirias. Estamos instalando não apenas uma fábrica. O grupo Jeep vai instalar aqui um centro de desenvoviemtno e pesquisa e Pernambuco não vai só produzir automóveis, vai pensar sobre o automobilismo do mundo", indagou o socialista.
Da base aliada estavam presentes os senadores Humberto Costa (PT) e Douglas Cintra (PTB) e o deputado federal Silvio Costa (PSC), também a deputada federal Luciana Santos (PCdoB).
Leia a notícia no Diario de Pernambuco