A violência relacionada ao futebol: um fenômeno de massa que aflige nosso estado (2ª parte)
Pedro Leonardo Lacerda
Advogado - Gestor de Futebol CBF Academy
Publicado em: 11/02/2025 03:00 Atualizado em: 10/02/2025 22:14
É fundamental ressaltar que a violência associada ao futebol em Pernambuco não ocorre dentro dos estádios, mas sim nas ruas, frequentemente a dezenas de quilômetros das praças esportivas. Os clubes de futebol não têm qualquer envolvimento direto com esses fenômenos de violência e terror, e, portanto, não devem ser responsabilizados pelo comportamento de um grupo específico de indivíduos que, muitas vezes, se apropriam do nome e da simbologia de um clube para praticar atos criminosos e brutalidade inimagináveis.
Diante desse cenário, faço um apelo, enquanto advogado, gestor de Futebol formado pela CBF Academy, e ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sport Club do Recife, para que o estado de Pernambuco cumpra seu papel constitucional e atue com vigor na repressão à violência em questão, sem descuidar, contudo, da implementação de políticas públicas que busquem a ressocialização desses jovens e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
O estado deve agir em duas frentes essenciais: a repressão e o restabelecimento da ordem pública, com a atuação das forças de segurança para desmantelar as organizações criminosas, e a formulação de políticas públicas que envolvam a participação das universidades, dos centros de pesquisa e da sociedade civil.
As universidades, como centros de conhecimento e reflexão, têm um papel central na construção de estratégias de reintegração social, oferecendo alternativas e perspectivas de vida que permitam aos jovens envolvidos com as torcidas organizadas e a violência no futebol uma chance real de transformação.
A partir de estudos acadêmicos e de programas voltados para a inclusão social, é possível criar mecanismos de prevenção, oferecendo a esses jovens oportunidades de educação, cultura e emprego, elementos essenciais para a construção de uma sociedade mais segura e equilibrada.
Em suma, a violência relacionada ao futebol de Pernambuco não é um fenômeno isolado ou exclusivo da nossa gente, mas sim um reflexo de questões sociais e históricas que precisam ser enfrentadas com seriedade e compromisso por parte do estado e da comunidade científica e acadêmica.
Apenas com uma abordagem multidisciplinar, que envolva a repressão à violência e a formulação de políticas públicas inclusivas, será possível vencer esse desafio e construir um futuro mais justo e pacífico para todos, preservando a existência dos clubes que são parte de nossa pernambucanidade.
Diante desse cenário, faço um apelo, enquanto advogado, gestor de Futebol formado pela CBF Academy, e ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sport Club do Recife, para que o estado de Pernambuco cumpra seu papel constitucional e atue com vigor na repressão à violência em questão, sem descuidar, contudo, da implementação de políticas públicas que busquem a ressocialização desses jovens e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
O estado deve agir em duas frentes essenciais: a repressão e o restabelecimento da ordem pública, com a atuação das forças de segurança para desmantelar as organizações criminosas, e a formulação de políticas públicas que envolvam a participação das universidades, dos centros de pesquisa e da sociedade civil.
As universidades, como centros de conhecimento e reflexão, têm um papel central na construção de estratégias de reintegração social, oferecendo alternativas e perspectivas de vida que permitam aos jovens envolvidos com as torcidas organizadas e a violência no futebol uma chance real de transformação.
A partir de estudos acadêmicos e de programas voltados para a inclusão social, é possível criar mecanismos de prevenção, oferecendo a esses jovens oportunidades de educação, cultura e emprego, elementos essenciais para a construção de uma sociedade mais segura e equilibrada.
Em suma, a violência relacionada ao futebol de Pernambuco não é um fenômeno isolado ou exclusivo da nossa gente, mas sim um reflexo de questões sociais e históricas que precisam ser enfrentadas com seriedade e compromisso por parte do estado e da comunidade científica e acadêmica.
Apenas com uma abordagem multidisciplinar, que envolva a repressão à violência e a formulação de políticas públicas inclusivas, será possível vencer esse desafio e construir um futuro mais justo e pacífico para todos, preservando a existência dos clubes que são parte de nossa pernambucanidade.
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