O PIB, o mercado e nós
Alexandre Rands Barros
Economista
Publicado em: 07/12/2024 03:00 Atualizado em: 06/12/2024 22:58
Essa semana, foi divulgado o cálculo do PIB brasileiro, segundo estimativa do IBGE. Os números do terceiro trimestre apontam para uma taxa de crescimento, no acumulado do ano, de 3,3%, acima dos 3,2%, que foi a taxa revisada para 2023. Esses números implicam que a economia do país vem desafiando os analistas a cada trimestre. Já será o segundo ano em que o PIB vai crescer bem acima do projetado por eles. As diferenças têm sido mais que o dobro do que eles previam no início do ano. A notícia ruim é que isso foi feito até recentemente com queda na inflação, pois os impulsos gerados pela reacomodação de preços relativos estavam perdendo força ao ter seus resultados alcançados. Porém, recentemente, a inflação voltou a acelerar, mesmo que ainda de forma lenta. Isso significa que finalmente a realidade econômica convergiu para a visão dos analistas e se começou a gerar inflação de demanda no Brasil. O mercado de trabalho está aquecido e a complementação da demanda interna por importações também se acelerou. Significa que o controle dos gastos públicos agora é essencial.
Além do consumo das famílias, que cresceu 5,1% no acumulado deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve também expansão elevada dos investimentos, que cresceram 6,6% (FBKF) na mesma comparação. O primeiro cresce devido à confiança da população quanto a sua renda futura e o segundo, pela confiança dos empresários na evolução de longo prazo da economia. A vantagem dessa última fonte de demanda é que ela aumenta a capacidade de produção futura e reduz o efeito de crescimentos futuros da demanda na inflação. Então, o governo precisa agir para reduzir o efeito do excesso de gastos em relação à sua arrecadação, pois eles estão competindo com os investimentos. Como há perspectivas positivas dos empresários, que se consiga reduzir a taxa de juros para que continuem motivados para investir. Para isso, a redução do déficit público é essencial. Adicionalmente, a redução das reservas internacionais pode também contribuir para forçar o recuo da taxa de câmbio e assegurar que parte da demanda interna seja satisfeita por produtos importados.
Infelizmente, a imprensa e estudiosos sustentados pelos agentes econômicos com grande alocação de recursos têm focado apenas na redução do déficit público. Mas já é algo importante no momento. Contudo, os deputados federais e senadores, que deveriam apoiar os cortes dos gastos públicos na defesa do interesse de nós cidadãos que votamos neles, aproveitam a necessidade de ajuste para chantagear o governo. Os da direita e do Centrão são os mais safados e que mais chantagem fazem, pois só pensam nos seus interesses privados. A votação para aprovar a urgência das leis e emenda constitucional necessárias à promoção do ajuste bem comprovou esse fato. Por isso, nós que queremos um Brasil melhor, mais desenvolvido, propiciando uma vida melhor para todos, temos que pressionar esses parlamentares para que parem de chantagens e, inclusive, que aceitem cortar as emendas parlamentares pela metade. O Brasil não comporta essa mesquinhez e ganância dos deputados federais e senadores do Centrão e da direita.
Além do consumo das famílias, que cresceu 5,1% no acumulado deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve também expansão elevada dos investimentos, que cresceram 6,6% (FBKF) na mesma comparação. O primeiro cresce devido à confiança da população quanto a sua renda futura e o segundo, pela confiança dos empresários na evolução de longo prazo da economia. A vantagem dessa última fonte de demanda é que ela aumenta a capacidade de produção futura e reduz o efeito de crescimentos futuros da demanda na inflação. Então, o governo precisa agir para reduzir o efeito do excesso de gastos em relação à sua arrecadação, pois eles estão competindo com os investimentos. Como há perspectivas positivas dos empresários, que se consiga reduzir a taxa de juros para que continuem motivados para investir. Para isso, a redução do déficit público é essencial. Adicionalmente, a redução das reservas internacionais pode também contribuir para forçar o recuo da taxa de câmbio e assegurar que parte da demanda interna seja satisfeita por produtos importados.
Infelizmente, a imprensa e estudiosos sustentados pelos agentes econômicos com grande alocação de recursos têm focado apenas na redução do déficit público. Mas já é algo importante no momento. Contudo, os deputados federais e senadores, que deveriam apoiar os cortes dos gastos públicos na defesa do interesse de nós cidadãos que votamos neles, aproveitam a necessidade de ajuste para chantagear o governo. Os da direita e do Centrão são os mais safados e que mais chantagem fazem, pois só pensam nos seus interesses privados. A votação para aprovar a urgência das leis e emenda constitucional necessárias à promoção do ajuste bem comprovou esse fato. Por isso, nós que queremos um Brasil melhor, mais desenvolvido, propiciando uma vida melhor para todos, temos que pressionar esses parlamentares para que parem de chantagens e, inclusive, que aceitem cortar as emendas parlamentares pela metade. O Brasil não comporta essa mesquinhez e ganância dos deputados federais e senadores do Centrão e da direita.
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