O desafio dos síndicos na sociedade líquida
Guilherme Berbert
CEO Condohub, vice-presidente da Associação de Síndicos Profissionais de Pernambuco
Publicado em: 05/09/2024 03:00 Atualizado em: 04/09/2024 22:01
Na sociedade contemporânea, descrita por Zygmunt Bauman como “líquida”, onde tudo parece estar em constante mudança e a solidez das relações e instituições é cada vez mais rara, a função de síndico se tornou ainda mais desafiadora. O papel, que já era complexo, agora enfrenta a pressão adicional das redes sociais, onde a necessidade de respostas imediatas e a visibilidade constante exacerbam o sofrimento mental e o burnout desses profissionais.
Na era das mídias sociais, os síndicos são constantemente bombardeados por mensagens, cobranças e exigências que precisam ser atendidas com urgência. Vivemos em um tempo onde tudo é instantâneo; respostas são esperadas no mesmo ritmo em que as mensagens são enviadas. Esse ambiente cria uma expectativa irreal de que o síndico deve ter a solução para todos os problemas na ponta dos dedos, quando, na verdade, muitos dos desafios que eles enfrentam, como obras estruturais, decisões financeiras e mediação de conflitos, exigem tempo, paciência e, muitas vezes, recursos limitados.
A pressão para fornecer respostas rápidas e soluções imediatas em um contexto de recursos escassos e problemas complexos gera uma ansiedade crescente. A frustração torna-se inevitável quando a realidade do trabalho do síndico colide com as expectativas dos condôminos. Essa frustração é agravada pela percepção de que, por mais que se esforce, o síndico nunca consegue satisfazer plenamente as demandas, criando um ciclo vicioso de insatisfação e desgaste emocional.
Além disso, a natureza fluida das relações na sociedade atual faz com que os laços entre síndicos e moradores sejam mais frágeis. A falta de um senso de comunidade sólido, aliada à crítica constante nas redes sociais, pode levar a um sentimento de isolamento e à erosão do apoio que os síndicos necessitam para desempenhar suas funções. Isso contribui significativamente para o desenvolvimento do burnout, à medida que os síndicos se veem pressionados a corresponder a expectativas insustentáveis sem o suporte necessário.
Bauman nos alerta para o fato de que, na sociedade líquida, as relações e as identidades estão em constante estado de fluxo, o que pode intensificar a sensação de insegurança e ansiedade. Para os síndicos, essa fluidez se traduz em uma constante sensação de que estão sempre à beira do fracasso, tentando, muitas vezes, segurar as rédeas de um ambiente que parece escapar ao controle.
É vital que reconheçamos os desafios únicos que os síndicos enfrentam nesta era digital e fluida. As comunidades condominiais precisam entender que, para que o síndico desempenhe seu papel de maneira saudável e eficaz, é necessário mais do que apenas cobrança; é preciso apoio, compreensão e um tempo razoável para a resolução dos problemas.
Na era das mídias sociais, os síndicos são constantemente bombardeados por mensagens, cobranças e exigências que precisam ser atendidas com urgência. Vivemos em um tempo onde tudo é instantâneo; respostas são esperadas no mesmo ritmo em que as mensagens são enviadas. Esse ambiente cria uma expectativa irreal de que o síndico deve ter a solução para todos os problemas na ponta dos dedos, quando, na verdade, muitos dos desafios que eles enfrentam, como obras estruturais, decisões financeiras e mediação de conflitos, exigem tempo, paciência e, muitas vezes, recursos limitados.
A pressão para fornecer respostas rápidas e soluções imediatas em um contexto de recursos escassos e problemas complexos gera uma ansiedade crescente. A frustração torna-se inevitável quando a realidade do trabalho do síndico colide com as expectativas dos condôminos. Essa frustração é agravada pela percepção de que, por mais que se esforce, o síndico nunca consegue satisfazer plenamente as demandas, criando um ciclo vicioso de insatisfação e desgaste emocional.
Além disso, a natureza fluida das relações na sociedade atual faz com que os laços entre síndicos e moradores sejam mais frágeis. A falta de um senso de comunidade sólido, aliada à crítica constante nas redes sociais, pode levar a um sentimento de isolamento e à erosão do apoio que os síndicos necessitam para desempenhar suas funções. Isso contribui significativamente para o desenvolvimento do burnout, à medida que os síndicos se veem pressionados a corresponder a expectativas insustentáveis sem o suporte necessário.
Bauman nos alerta para o fato de que, na sociedade líquida, as relações e as identidades estão em constante estado de fluxo, o que pode intensificar a sensação de insegurança e ansiedade. Para os síndicos, essa fluidez se traduz em uma constante sensação de que estão sempre à beira do fracasso, tentando, muitas vezes, segurar as rédeas de um ambiente que parece escapar ao controle.
É vital que reconheçamos os desafios únicos que os síndicos enfrentam nesta era digital e fluida. As comunidades condominiais precisam entender que, para que o síndico desempenhe seu papel de maneira saudável e eficaz, é necessário mais do que apenas cobrança; é preciso apoio, compreensão e um tempo razoável para a resolução dos problemas.
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