Energia solar no campo é essencial para garantir um futuro agrícola mais verde e autossuficiente
Ramon Nuche
Diretor da AESolar para a América Latina
Publicado em: 06/08/2024 03:00 Atualizado em: 05/08/2024 22:41
Nos últimos anos, vimos um aumento exponencial do uso de energia fotovoltaica no Brasil, e o setor agrícola é um dos principais que vem contribuindo para o aumento das aplicações desse tipo de geração. Atualmente, o agro representa 14,26% da potência gerada por fonte solar, totalizando 4,2 megawatts (MW) de cerca de 234 mil sistemas de geração distribuída (GD) existentes.
Essa adoção não apenas eleva os ganhos de produtividade no agronegócio, mas também contribui para uma produção mais limpa e sustentável no campo. Além disso, há a previsão de que, ainda em 2024, 9,4 GW sejam adicionados à rede também devido à geração própria de energia solar pelo agronegócio. Esses números refletem o constante investimento do setor rural na geração própria de energia e geração distribuída, como forma de reduzir custos, aumentar a eficiência produtiva e tornar o setor mais sustentável.
Olhando para a cultura e geografia do Brasil, uma das regiões que mais vem se destacando nesse tipo de geração é o Nordeste. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a região Nordeste do país ultrapassou a marca de 5,1 gigawatts (GW) de potência fotovoltaica instalada no primeiro semestre de 2024.
Considerando projetos de energia solar aplicados em pequenos terrenos, telhados, fachadas e lavouras, hoje os sistemas fotovoltaicos instalados na região já ultrapassam os 480 mil. Além dos altos índices de radiação solar e áreas agricultáveis na região, fatores como políticas de incentivo e investimentos significativos, que já somam mais de R$ 25,8 bilhões, desde 2012, vem impulsionando o aumento do uso dessa matriz energética na região.
Aplicações
Para quem ainda tem dúvidas, a aplicação da energia solar no setor rural ou agrícola pode ser das mais diversas, como na irrigação do plantio; refrigeração da safra; carnes; laticínios e outros produtos; na regulação de temperatura para o cuidado animal; iluminação; segurança da propriedade rural; telecomunicações, entre outros. E é possível trabalhar com projetos fotovoltaicos de estilos variados, indo desde usinas solares flutuantes, na qual os paineis pairam sobre a água, até a aplicação de placas em paralelo à plantação - que funcionam como cercas de plantio.
Além disso, a energia fotovoltaica é de grande contribuição para o combate à emissão de gases do efeito estufa e reparação do meio ambiente, ao permitir a preservação de recursos naturais e melhor aproveitamento do espaço rural, fazendo com que os produtores possam compensar sua pegada de carbono.
Importância da qualidade
Sabe-se que o setor agropecuário enfrenta muitas intempéries, como chuvas, ventos, inundações, pragas, entre outros, por isso, apesar dos incentivos e facilidades, e da variação de preço, na hora de escolher um parceiro para a implementar um projeto fotovoltaico é importante estar atento à qualidade do produto oferecido.
Hoje, existem relevantes certificações que garantem a segurança e eficácia dos itens, como é o caso do PV Evolution Labs (PVEL), principal laboratório independente do setor fotovoltaico global, entre outros. Também já é possível encontrar no mercado soluções fotovoltaicas exclusivas e específicas para o uso no agro, que podem ser aplicadas em talhões de lavouras, servindo como cercas geradoras de energia - o que potencializa ainda mais o uso dos espaços da propriedade e torna a aplicação ainda mais simples e eficiente.
Para 2025, as expectativas do setor agrovoltaico no Brasil seguem otimistas. A nova lei (Lei 14.300/2022) garante benefícios aos projetos que foram apresentados no último ano, incluindo a manutenção da regra de retorno de 100% da energia cedida à concessionária até 2045. Essa atratividade deve estimular ainda mais o investimento em energia solar por parte dos produtores rurais, contribuindo para a sustentabilidade e a economia no campo e garantindo um futuro sustentável para o setor, acelerando e moldando o agronegócio brasileiro de forma mais verde e autossuficiente.
Essa adoção não apenas eleva os ganhos de produtividade no agronegócio, mas também contribui para uma produção mais limpa e sustentável no campo. Além disso, há a previsão de que, ainda em 2024, 9,4 GW sejam adicionados à rede também devido à geração própria de energia solar pelo agronegócio. Esses números refletem o constante investimento do setor rural na geração própria de energia e geração distribuída, como forma de reduzir custos, aumentar a eficiência produtiva e tornar o setor mais sustentável.
Olhando para a cultura e geografia do Brasil, uma das regiões que mais vem se destacando nesse tipo de geração é o Nordeste. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a região Nordeste do país ultrapassou a marca de 5,1 gigawatts (GW) de potência fotovoltaica instalada no primeiro semestre de 2024.
Considerando projetos de energia solar aplicados em pequenos terrenos, telhados, fachadas e lavouras, hoje os sistemas fotovoltaicos instalados na região já ultrapassam os 480 mil. Além dos altos índices de radiação solar e áreas agricultáveis na região, fatores como políticas de incentivo e investimentos significativos, que já somam mais de R$ 25,8 bilhões, desde 2012, vem impulsionando o aumento do uso dessa matriz energética na região.
Aplicações
Para quem ainda tem dúvidas, a aplicação da energia solar no setor rural ou agrícola pode ser das mais diversas, como na irrigação do plantio; refrigeração da safra; carnes; laticínios e outros produtos; na regulação de temperatura para o cuidado animal; iluminação; segurança da propriedade rural; telecomunicações, entre outros. E é possível trabalhar com projetos fotovoltaicos de estilos variados, indo desde usinas solares flutuantes, na qual os paineis pairam sobre a água, até a aplicação de placas em paralelo à plantação - que funcionam como cercas de plantio.
Além disso, a energia fotovoltaica é de grande contribuição para o combate à emissão de gases do efeito estufa e reparação do meio ambiente, ao permitir a preservação de recursos naturais e melhor aproveitamento do espaço rural, fazendo com que os produtores possam compensar sua pegada de carbono.
Importância da qualidade
Sabe-se que o setor agropecuário enfrenta muitas intempéries, como chuvas, ventos, inundações, pragas, entre outros, por isso, apesar dos incentivos e facilidades, e da variação de preço, na hora de escolher um parceiro para a implementar um projeto fotovoltaico é importante estar atento à qualidade do produto oferecido.
Hoje, existem relevantes certificações que garantem a segurança e eficácia dos itens, como é o caso do PV Evolution Labs (PVEL), principal laboratório independente do setor fotovoltaico global, entre outros. Também já é possível encontrar no mercado soluções fotovoltaicas exclusivas e específicas para o uso no agro, que podem ser aplicadas em talhões de lavouras, servindo como cercas geradoras de energia - o que potencializa ainda mais o uso dos espaços da propriedade e torna a aplicação ainda mais simples e eficiente.
Para 2025, as expectativas do setor agrovoltaico no Brasil seguem otimistas. A nova lei (Lei 14.300/2022) garante benefícios aos projetos que foram apresentados no último ano, incluindo a manutenção da regra de retorno de 100% da energia cedida à concessionária até 2045. Essa atratividade deve estimular ainda mais o investimento em energia solar por parte dos produtores rurais, contribuindo para a sustentabilidade e a economia no campo e garantindo um futuro sustentável para o setor, acelerando e moldando o agronegócio brasileiro de forma mais verde e autossuficiente.
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