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Diplomacia chinesa em 2021: Missão de Responsabilidade

Yan Yuqing
Cônsul Geral da China no Recife

Publicado em: 05/01/2022 03:00 Atualizado em: 04/01/2022 23:04

No Diálogo Think Tank China-Brasil em comemoração do centenário do PCCh, Luciana Santos, presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, disse: “O desenvolvimento da China e as suas políticas exteriores traziam oportunidades que beneficiavam todo o mundo, o que contribuiu para a cooperação internacional.”

Em 2021, perante a pandemia da Covid-19 e profundas mudanças não vistas em um século, o mundo está no cruzamento de progresso e retrocesso. Nesta circunstância, a diplomacia chinesa tem insistido em cooperação, abertura, benefício recíproco e igualdade, em vez de confronto, isolamento, jogo de soma zero nem hegemonia, colaborando com os países e povos amantes de paz para dirigir a civilização humana e desenvolvimento mundial para um futuro brilhante.

Desde a sua retomada do assento legítimo na ONU há 50 anos, a China, na qualidade de uma construtora de paz e desenvolvimento mundial, tem perseguido o verdadeiro multilateralismo e defendido a autoridade da ONU e a estabilidade das ordens internacionais. O país insiste em promover os valores comuns da humanidade, denominadamente, paz, desenvolvimento, equidade, justiça, democracia e liberdade, além de ter praticado com sucesso a democracia popular em todo o processo. Não compactuando com a interferência de países terceiros em assuntos internos com pretextode democracia e direitos humanos, a China apoia a reforma e o aperfeiçoamento das relações internacionais democráticas. Os interesses a serem considerados são os de todos. Desde o surto da pandemia, a China tem valorizado a vida humana e doado cerca de 2 bilhões doses de vacinas a mais de 120 países e organizações internacionais, passando ser o maior doador de vacinas do mundo. Ao mesmo tempo, a China reafirma a oposição de politização, nomeação difamante e perseguição da pandemia, e continua a construção de uma comunidade de saúde comum para a humanidade.

Desde a sua intergração à Organização Mundial do Comércio(OMC) há 20 anos, a China tem compartilhado com o mundo suas oportunidades de desenvolvimento através de abertura em nívelalto, de lista negativa de comércio mais curta, de ambiente mais favorável e de mecanismo mais melhorado. Além disso, se encontra na governança global a participação chinesa que contribui para a Agenda 2030 da ONU em tema de alívio de pobreza, segurança alimentar, financiamento, mudança climática e desenvolvimento verde, industrialização, economia digital, interconexão, etc. A sua iniciativa do Cinturão e Rota, que é um produto público popular no mundo, persegue os princípios de consulta, construção e compartilhamento juntos e já se tornou num Cinturão de Prosperidade para o mundo e numa Rota de Benefício para os povos, sendo cada vez mais reconhecido o conceito de Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade.

A diplomacia chinesa se dedica na defesa da segurança e interesses legítimos dos seus compatriotas no exterior. Em 2021, o Programa de Vacinação já disponibilizou a imunização de milhões de cidadãos chineses em mais de 180 países. Acelerando a interligação do Internet Plus, os corpos consulares estão oferecendo serviços mais acessíveis e qualificados. Além do mais, a China defende firmemente a sua soberania, segurança e dignidade, repelindo qualquer intervenção hegemônica, resultando na ordem da sociedade de Hong Kong que sofreu turbulência social, e na retomada de relação diplomática com a Nicarágua, que está entre os 181 países que estabeleceram relações diplomáticas com a China. Uma só China já é um consenso comum da comunidade internacional.

Em 2022, a China seguirá o Pensamento de Xi Jinping sobre a Diplomacia, construindo uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, contribuindo não só para si, como também para o mundo, escrevendo um novo capítulo para a história e o futuro.

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