Um dileto amigo do Colégio São Luís-Marista, sempre gozador e bem humorado, resolveu ser empresário após formado em Economia, montou seu negócio, num bairro chique da Zona Norte do Recife. Por precusa mediunidade, escolheu o nome de sua incrementada lanchonete de McBode, com cores predominantes em vermelho e amarelo. Pura coincidência, provavelmente involuntária,  que deixou triste o palhaço Ronald, representante “mor” da maior franquia de hambúrguer americana.

Num dia de grande movimento, o proprietário recebeu a visita de um oficial de justiça, intimando-o a uma audiência de conciliação para mudança de nome de seu estabelecimento. Não houve acordo de imediato, nas sucessivas, até que a juíza sentenciou e deu ganho de causa à lanchonete ianque, pela capacidade de contratar sempre os melhores advogados e ter, cá pra nós, um bom direito.

A meritíssima deu uma “canja” ao jovem empresário, obrigando a maior rede de fast-food do mundo a pagar uma empresa de marketing para criar um novo nome e marca ao já conhecido McBode. Depois de várias alternativas de nomes e muita expectativa por parte dos clientes e da concorrência, o nome foi escolhido. Com a nova placa instalada na fachada do restaurante, encoberta com um enorme plástico escuro, cercada com muito mistério e expectativa, sob a vigilância disfarçada dos advogados da rede de fast-food americana, chega finalmente a hora da verdade. A placa foi descerrada, e para alívio e alegria de todos, surge o novo nome num clássico neon: DEU BODE!