Inovar pode ser considerado o verbo da vez, quando se fala de qualquer negócio. Seja qual for o ramo do negócio, as empresas precisam estar sempre em busca do “novo” e mantendo a curiosidade focada no aprendizado e na criação. É sabido que um dos efeitos nocivos do sucesso é o apego ao que deu certo no passado.

Acontece que esse apego, além de enrijecer as pessoas e às vezes até emburrecê-las, ainda, aumenta a dificuldade de fazer as necessárias rupturas. As constantes mudanças no comportamento da sociedade de consumo estão fazendo com que as empresas brasileiras se mobilizem na procura pela inovação para atender as demandas dos seus clientes. Trata-se de uma nova estratégia a ser adotada pelas empresas, antes consideradas tradicionais, visando sobreviver à competição com aquelas que apresentam inovações pioneiras.

Trocando em miúdos, cada vez mais empresas deverão se adaptar aos novos tempos com o objetivo de evoluir e de garantir sua perenidade. Não é somente trazer a tecnologia, tem que haver uma transformação na cultura empresarial e nas pessoas envolvidas. Lembrando que a cultura de uma empresa não é algo que se muda do dia para a noite. Ainda que muitos executivos imaginem que essa transformação ocorre num passe de mágica.

Atentas a essas premissas, grandes empresas investem em novos formatos e métodos de trabalho que possam acelerar projetos e o desenvolvimento de produtos e serviços, além de dar mais flexibilidade à jornada de trabalho. Uma prática que aos poucos ganha força é o trabalho remoto. Outra diz respeito à atualização de rotinas das empresas, visando a obtenção de melhores resultados e o atendimento às necessidades das novas gerações de colaboradores e parceiros. Há também uma prática de “garimpar” novos padrões de trabalho, que sejam parte integrante da agenda de empresas empenhadas em deslanchar projetos inovadores.

Além dessas medidas, os gestores e os funcionários das sociedades empresariais precisam pensar no que fazem hoje e naquilo que pode influenciar o futuro deles no empreendimento. No momento já se percebe um esforço voltado à recuperação da economia brasileira. Entretanto, a retomada econômica necessita de medidas que, dentre outras, estejam atreladas ao bom desempenho, à produtividade e, em particular, ao investimento na ciência e na tecnologia inovadora. Diante desses aspectos, torna-se fundamental a observância do comportamento da sociedade, bem como a proposição de um diferencial para ser competitivo.

Estamos vivendo um momento singular, de inevitáveis mudanças em uma sociedade que já não enxerga o consumo nos moldes do passado. Ainda que existam grandes dificuldades das pessoas, em entender os mecanismos de inovação, haja vista a precariedade do aprendizado para acompanhar o volume de desenvolvimento e de criação tecnológica, a adaptação aos “novos tempos” já pode ser considerada irreversível. Em vista de tudo isso, os responsáveis por tocar a empresa, sejam líderes ou colaboradores, não têm mais como se esquivar dos processos de inovação que influenciarão drasticamente no futuro do negócio. Para tanto, investir na inovação, na adaptação cultural e no treinamento das pessoas serão condições vitais para preservar e revigorar a competitividade, na busca do sucesso pelo empreendimento.