Associação Capiba está inativa
Luiz Felipe Moura
Presidente da Abrajet-PE
Publicado em: 29/09/2020 03:00 Atualizado em: 29/09/2020 05:02
A criação de um museu para guardar o acervo de Capiba é ideia que há mais de 25 anos esteve em ebulição, através de iniciativas de um grupo de funcionários do Banco do Brasil, dentre eles: Luiz Felipe Moura, Antônio Pacheco, Sérgio Loureiro, Milton Persivo, Severino Oliveira Moura, João Alberto Sobral e Carlos Eduardo Carvalho dos Santos.
Eu, pessoalmente, tomei a frente das iniciativas, inclusive indo a Brasília pleitear junto ao vice-presidente Marco Maciel apoio efetivo para a aquisição da casa onde morou Capiba e alavancar as iniciativas para a realização do museu.
A AABB também estudou alugar uma casa na Jaqueira e ali instalar pelo menos um memorial, mas também não obteve recursos permanentes para tal.
Tempos depois, desiludida e sem ver solução, ocorreu um encontro da viúva de Capiba – Zezita Barbosa - durante evento natalino no Palácio do Governo – gestão Jarbas Vasconcelos – com Antonio Barros, na época prefeito de Surubim, a quem manifestou seu desejo de morar em Surubim e para lá levar todos os seus bens.
Sua atitude foi um misto de desilusão e a oportunidade de ir morar na mesma cidade de seu irmão, que já estava idoso. Colocou a residência onde morou o casal à venda e se transferiu.
Entabulou-se, então, negociações com autoridades jurídicas do município e foi fundada a Associação Cultural Capiba, que pretendeu trabalhar com o intuito de preservar o acervo, que é composto por partituras, discos, livros com sua biografia, recortes de jornais, fotografias, pinturas, manuscritos, vestuário, móveis e, principalmente, seu piano.
Para a presidência da Associação foi escolhida Maria José Barbosa – Zezita - e para a vice-presidência, Antonio Barros. Atualmente Zezita é vice-presidente.
A escritora Fátima Almeida solicitou, como iniciativa primordial, levantamento dos bens culturais de Capiba, e a Fundarpe no ano 2012 elaborou um diagnóstico de todo aquele acervo.
A Fundarpe atendeu a solicitação e cerca de cinco meses depois foi entregue uma cópia do relatório do diagnóstico à Associação Cultural Capiba e outra à Prefeitura de Surubim.
No ano de 2016, a Associação Cultural Capiba recebeu da Prefeitura Municipal de Surubim um terreno próximo à OAB da cidade, destinado à construção do Museu Capiba, local que será destinado à exposição de todo seu acervo entre outros movimentos culturais.
Espera-se um efetivo apoio do poder público municipal para que esse intento torne-se realidade. Esse apoio ainda não chegou e a Associação está inativa há 8 anos.
Este será um bom argumento da Fundaj para trazer para o Recife o empreendimento, instalar Zezita em bom imóvel aqui e dar a Capiba um local condigno, de fácil acesso aos milhares de turistas que procuram saber fatos da vida do compositor.
Eu, pessoalmente, tomei a frente das iniciativas, inclusive indo a Brasília pleitear junto ao vice-presidente Marco Maciel apoio efetivo para a aquisição da casa onde morou Capiba e alavancar as iniciativas para a realização do museu.
A AABB também estudou alugar uma casa na Jaqueira e ali instalar pelo menos um memorial, mas também não obteve recursos permanentes para tal.
Tempos depois, desiludida e sem ver solução, ocorreu um encontro da viúva de Capiba – Zezita Barbosa - durante evento natalino no Palácio do Governo – gestão Jarbas Vasconcelos – com Antonio Barros, na época prefeito de Surubim, a quem manifestou seu desejo de morar em Surubim e para lá levar todos os seus bens.
Sua atitude foi um misto de desilusão e a oportunidade de ir morar na mesma cidade de seu irmão, que já estava idoso. Colocou a residência onde morou o casal à venda e se transferiu.
Entabulou-se, então, negociações com autoridades jurídicas do município e foi fundada a Associação Cultural Capiba, que pretendeu trabalhar com o intuito de preservar o acervo, que é composto por partituras, discos, livros com sua biografia, recortes de jornais, fotografias, pinturas, manuscritos, vestuário, móveis e, principalmente, seu piano.
Para a presidência da Associação foi escolhida Maria José Barbosa – Zezita - e para a vice-presidência, Antonio Barros. Atualmente Zezita é vice-presidente.
A escritora Fátima Almeida solicitou, como iniciativa primordial, levantamento dos bens culturais de Capiba, e a Fundarpe no ano 2012 elaborou um diagnóstico de todo aquele acervo.
A Fundarpe atendeu a solicitação e cerca de cinco meses depois foi entregue uma cópia do relatório do diagnóstico à Associação Cultural Capiba e outra à Prefeitura de Surubim.
No ano de 2016, a Associação Cultural Capiba recebeu da Prefeitura Municipal de Surubim um terreno próximo à OAB da cidade, destinado à construção do Museu Capiba, local que será destinado à exposição de todo seu acervo entre outros movimentos culturais.
Espera-se um efetivo apoio do poder público municipal para que esse intento torne-se realidade. Esse apoio ainda não chegou e a Associação está inativa há 8 anos.
Este será um bom argumento da Fundaj para trazer para o Recife o empreendimento, instalar Zezita em bom imóvel aqui e dar a Capiba um local condigno, de fácil acesso aos milhares de turistas que procuram saber fatos da vida do compositor.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS