No dicionário, sinônimo de enfermidade, epidemia amplamente disseminada. Mas são tantas outras coisas na real, quando se vive, muitas em sua maioria terríveis. As mortes repentinas ou aqueles que na UTI lutam na “solidão”.

Comércios, escolas, autônomos, os que vivem de bicos,  indústrias e  assuntos sem fim para comentar. Porém, a tristeza, o medo e a dor são as únicas certezas que temos nestes tempos.

Pensar que o mundo e as pessoas podem melhorar, escutar isso a todo momento e ver ações solidárias, infelizmente, não me enchem de esperanças em um futuro mundo melhor. Acho até que deveria, traria um sentimento importante e bom, mas não consigo. Talvez seja um defeito, um problema meu, assim espero.

Porém, o que assisto é estarrecedor. Pessoas que se aproveitam mais e mais nesses momentos, praticando toda sorte (para azar alheio) de falcatruas e sacanagens.  Uma indústria foi autuada por adulterar álcool 70%. Quantas pessoas, me pergunto, conscientes, participam dessa engrenagem comercial? Faça-me o favor. Quanto à política, nem desperdiço palavra.

Existem os que agora afirmam a devoção ao divino, do qual estavam afastados. Conheço vários que jamais se distanciaram do altíssimo e são humanamente desumanos, egoístas e maldosos. Não mudarão.

O mais chocante é talvez a violência doméstica, aumentando como nunca. Desgosto. Em família, desgraça maior. Aqueles que adoram compartilhar o churrasquinho no final de semana não se apresentam na hora de roer o osso. Saem pela tangente, covardemente em sã consciência.

Querer que o mundo melhore, quem não quer? Mas acreditar nisso, já são outros quinhentos.