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Méritos para os orientadores de trânsito - os "amarelinhos"

Giovanni Mastroianni
Advogado, administrador e jornalista

Publicado em: 06/01/2020 03:00 Atualizado em: 06/01/2020 09:20

Tenho uma verdadeira admiração pelos Orientadores de Trânsito do Recife, mais conhecidos pelo simpático cognome de “amarelinhos”. Quem dirige pelas principais ruas e avenidas, desta capital, sempre veem cidadãos, em cruzamentos ou esquinas, ostentando farda amarela e instrumento que produz silvo, atuando, ativamente, em meio ao emaranhado de veículos, informando e educando seus condutores e transeuntes. No exercício de suas funções, auxiliam pedestres, nas travessias, executam desvios quando ocorrem acidentes, quedas de árvores ou até mesmo os famigerados protestos, entre outros acontecimentos do cotidiano.

Cabe, portanto, a eles, dentro das finalidades para as quais desempenham suas atividades, melhorar a fluidez do trânsito, não só garantindo a segurança como apoiando os usuários, nas vias públicas, visando, primordialmente, manter a eficiência do complexo fluxo viário recifense.

Não são poucas suas responsabilidades, no exercício de seus ofícios. Para quem não as conhece, sintetizo aqui algumas delas: agilizar soluções quando da ocorrência de problemas que prejudiquem a fluidez do tráfego; facilitar a presença da Gestão de Trânsito, nos corredores das vias urbanas e proporcionar soluções quando da existência de ocorrências, nas mais variadas peculiaridades.

Também, são funções dos “amarelinhos”: orientar condutores de veículos e pedestres; ajudar no deslocamento de veículos danificados, após acidentes; realizar bloqueios, desvios e. se imprescindível, promover novos direcionamentos.

A esses profissionais cabe interagir com outros órgãos, a exemplo do SAMU, quando ocorrerem vítimas em colisões. Idem com a Central de Operação de Tráfego – COT, um monitoramento da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano – CTTU -, que atua 24 horas por dia, talvez a mais indispensável missão, pois é possível, serem, imediatamente, acessadas imagens do tráfego, nas principais vias da urbe, indicando as melhores rotas, quando do transporte de acidentados, evitando encontrar engarrafamentos pela frente que obstaculizem as viaturas.

Segundo se sabe, não cabe a eles abordar condutores de veículos, exigir documentos do transporte usado, no momento, e, de sua habilitação. Nem mesmo repassarem possíveis infrações, por eles assistidas, aos agentes fiscalizadores, que não presenciaram a violação, a fim de que lavrem o auto correspondente.

Aos poucos, percebo que os “amarelinhos” vão ganhando, cada vez mais, o respeito não só dos condutores de veículos como dos próprios transeuntes.

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