Emancipação ou integração
Ary Avellar Diniz
Diretor Presidente do Colégio CBV e diretor Presidente da Faculdade FPS
opiniao.pe@diariodepernambuco.com.br
Publicado em: 15/11/2019 03:00 Atualizado em: 15/11/2019 07:42
O assunto em epígrafe está sendo publicado, pela terceira vez, nessa última década e meia.
Resolvi publicar artigo abaixo, fruto de uma nota no jornal, em fins de outubro p.p., extraído de nova pesquisa em que dizia: “2/3 dos municípios do Brasil se encontram em situação fiscal crítica ou difícil.”
Representantes do povo, frequentemente, criam verdadeira indústria de emancipação de municípios, fugindo dos verdadeiros interesses nacionais.
O território nacional é composto de pouco mais de 5.500 municípios, e que, de acordo com os últimos dados pesquisados, 3.600 deles, aproximadamente, suas contas acusam prejuízo fiscal ano a ano, sobrevivendo das benesses do Fundo de Participação dos Municípios”, distribuído pelo governo federal, evidentemente, que são recursos financeiros, extraídos dos bolsos dos brasileiros contribuintes.
Por sua vez, o atual governo brasileiro não tem medido esforços em diminuir os custos governamentais em todas as direções.
Permitam-me relatar certos fatos pessoais: ao exercer as funções de presidente da Câmara de Vereadores de Paudalho, em janeiro de 1968, sem receber qualquer salário ou gratificação financeira, de acordo com a Constituição Federal de 1967, em que dizia: “Municípios abaixo de 50 mil habitantes, os vereadores não têm direito a receber vencimentos.”
Na mesma época, ao deixar a carreira das armas, resolvi ingressar no magistério civil, profissão tão nobre quanto a primeira.
Articulista do Diario de Pernambuco há mais de 15 anos, já publiquei em torno de 200 artigos, todos transcritos nos livros 3/4 de século, ao completar 75 anos de idade e 4/5 de século ao ter atingido os 80 anos. O próximo livro encontra-se a caminho, intitulado 3/4 e década de século (85), o qual será lançado logo após completar os rápidos 85 anos de vida (próximo 2020). Graças a Deus os neurônios ainda fervilham...
No primeiro livro, em sua página 117, encontra-se o artigo “EMANCIPAÇÃO ou INTEGRAÇÃO”. O segundo livro, na página 218, após 5 anos, trata do mesmo assunto. É só ler para acreditar...
Voltando ao passado de 1968, quando iniciei breve carreira política (4 anos), criei, juntamente com amigos, no intuito de implantar a integração de municípios em Pernambuco, abrangendo inicialmente os municípios de Paudalho, Nazaré da Mata, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Carpina, Feira Nova, Limoeiro, João Alfredo e Surubim, formando, assim, uma microrregião, tendo como características principais alcançar a elevada economia da escola, melhoria na operacionalização administrativa.
Isso há meio século!
Após concluído o trabalho, este seria encaminhado às autoridades competentes.
A equipe formada (extra-câmara de vereadores) era composta de seis técnicos honestos, cada um atuando na sua área de competência, e mais o mentor do grupo.
Semanalmente, eram programadas reuniões aos sábados (planejamentos) e aos domingos, toda a equipe visitava os municípios, quando os prefeitos e vereadores locais eram esclarecidos quanto aos valores do estudo feito de integração de municípios.
Teria sido, modéstia a parte, a redenção econômica, política e social daquela microrregião.
Teria, se não houvesse tantos interesses escusos, diante de ideia nova, criativa, inovadora e oportuna. Faltou, também, vontade política de acertar...
Obs.: Este artigo foi escrito no dia 4/11/19.
Hoje, dia 6, na Folha de São Paulo, no caderno Mercado, pág. A 21, publica que o Governo Federal prevê fusão de municípios sem autonomia financeira.
Bola pra frente...
Resolvi publicar artigo abaixo, fruto de uma nota no jornal, em fins de outubro p.p., extraído de nova pesquisa em que dizia: “2/3 dos municípios do Brasil se encontram em situação fiscal crítica ou difícil.”
Representantes do povo, frequentemente, criam verdadeira indústria de emancipação de municípios, fugindo dos verdadeiros interesses nacionais.
O território nacional é composto de pouco mais de 5.500 municípios, e que, de acordo com os últimos dados pesquisados, 3.600 deles, aproximadamente, suas contas acusam prejuízo fiscal ano a ano, sobrevivendo das benesses do Fundo de Participação dos Municípios”, distribuído pelo governo federal, evidentemente, que são recursos financeiros, extraídos dos bolsos dos brasileiros contribuintes.
Por sua vez, o atual governo brasileiro não tem medido esforços em diminuir os custos governamentais em todas as direções.
Permitam-me relatar certos fatos pessoais: ao exercer as funções de presidente da Câmara de Vereadores de Paudalho, em janeiro de 1968, sem receber qualquer salário ou gratificação financeira, de acordo com a Constituição Federal de 1967, em que dizia: “Municípios abaixo de 50 mil habitantes, os vereadores não têm direito a receber vencimentos.”
Na mesma época, ao deixar a carreira das armas, resolvi ingressar no magistério civil, profissão tão nobre quanto a primeira.
Articulista do Diario de Pernambuco há mais de 15 anos, já publiquei em torno de 200 artigos, todos transcritos nos livros 3/4 de século, ao completar 75 anos de idade e 4/5 de século ao ter atingido os 80 anos. O próximo livro encontra-se a caminho, intitulado 3/4 e década de século (85), o qual será lançado logo após completar os rápidos 85 anos de vida (próximo 2020). Graças a Deus os neurônios ainda fervilham...
No primeiro livro, em sua página 117, encontra-se o artigo “EMANCIPAÇÃO ou INTEGRAÇÃO”. O segundo livro, na página 218, após 5 anos, trata do mesmo assunto. É só ler para acreditar...
Voltando ao passado de 1968, quando iniciei breve carreira política (4 anos), criei, juntamente com amigos, no intuito de implantar a integração de municípios em Pernambuco, abrangendo inicialmente os municípios de Paudalho, Nazaré da Mata, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Carpina, Feira Nova, Limoeiro, João Alfredo e Surubim, formando, assim, uma microrregião, tendo como características principais alcançar a elevada economia da escola, melhoria na operacionalização administrativa.
Isso há meio século!
Após concluído o trabalho, este seria encaminhado às autoridades competentes.
A equipe formada (extra-câmara de vereadores) era composta de seis técnicos honestos, cada um atuando na sua área de competência, e mais o mentor do grupo.
Semanalmente, eram programadas reuniões aos sábados (planejamentos) e aos domingos, toda a equipe visitava os municípios, quando os prefeitos e vereadores locais eram esclarecidos quanto aos valores do estudo feito de integração de municípios.
Teria sido, modéstia a parte, a redenção econômica, política e social daquela microrregião.
Teria, se não houvesse tantos interesses escusos, diante de ideia nova, criativa, inovadora e oportuna. Faltou, também, vontade política de acertar...
Obs.: Este artigo foi escrito no dia 4/11/19.
Hoje, dia 6, na Folha de São Paulo, no caderno Mercado, pág. A 21, publica que o Governo Federal prevê fusão de municípios sem autonomia financeira.
Bola pra frente...
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