A minha amizade com Inaldo Sampaio
José Roberto de Souza
Doutor em Ciências da Religião e professor universitário
Publicado em: 13/11/2019 09:00 Atualizado em:
Segunda-feira (11/11/19), logo cedo, um sentimento de tristeza invadiu o meu peito. Estou profundamente triste. Perdi um amigo! O jornalista Inaldo Sampaio nos deixou! Fomos amigos por apenas uma semana. Isso mesmo: uma semana! Foi exatamente na segunda-feira passada que tivemos o nosso primeiro contato.
Tudo começou quando eu soube que Inaldo queria adquirir meu novo livro Protestantismo em Revista. Isso por um motivo específico: o livro contém um capítulo sobre a vida do rev. George William Butler. Esse personagem impactou a vida de Inaldo após a leitura da sua biografia A Bíblia e o Bisturi, escrita pelo rev. Edjéce Martins. Liguei para Inaldo, apresentei-me e em poucas horas estava passando no seu prédio para presenteá-lo com meu livro. Deixei na portaria. Nesse mesmo dia, liguei durante a noite. Queria ter a certeza de que ele tinha recebido o livro. Ele foi extremamente gentil e respondeu: “Apanhei, sim. Muito bom. Muito bem escrito e profundo do ponto de vista espiritual! Hoje só tive tempo de ler alguns capítulos. Entre eles o que fala sobre o médico George W. Butler. Já havia lido A Bíblia e o Bisturi e confesso que a história desse médico mexeu com a minha cabeça! Um enviado de Deus que viveu 100 anos à frente do seu tempo!”.
Sabendo da importância de onde provinha o elogio, eu, na minha felicidade, prontamente agradeci: “Muitíssimo grato pelo carinho e pelo seu depoimento. Isso muito me motiva a continuar na peleja da escrita”. Ele, por sua vez, continuou com a sua gentileza: “Parabéns pelo livro, muito bem escrito e plasticamente muito bonito! Vá em frente!”.
Apesar de ter sido o nosso primeiro dia de contato, por intermédio inicialmente de uma ligação e depois através do WhatsApp, a impressão, pela naturalidade da nossa conversa, era de que já nos conhecíamos há décadas. A conversa foi fluindo livremente e Inaldo, relembrando sempre o testemunho deixado pelo rev. Butler e fazendo referência ao momento difícil que estava enfrentando com a sua enfermidade, afirmou em um dado momento: “[...] O Dr. Butler era um diferenciado. Li-o várias vezes e confesso que ele mexeu muito com minhas emoções e com minha fé. Aliás, professor, nunca precisei tanto de fé como agora. [...] Preciso encontrar forças na fé [...]”. Aproximando-se do término da nossa conversa do nosso primeiro dia de contato, disse ele: “Sou grato a você pela atenção e posso dizer que nos tornamos amigos sem nos conhecermos, pessoalmente, mas não faltará oportunidade! Muito obrigado e boa noite!”. Por minha vez, despedi-me citando a Benção Araônica: “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Números 6:24-26). Em seguida, disse ele: “Amém!”.
Pra minha surpresa, a volta do nosso contato aconteceu no dia seguinte. Quando acordei, já pude ler a seguinte mensagem: “Caro professor, leia a minha coluna de hoje (06/11/19) no Diario de Pernambuco – Coluna Fogo Cruzado, página 8. Faço uma breve citação ao seu livro. O foco é o médico George Butler, mas cito o seu livro e o do pastor Edjéce Martins”.
Na quinta-feira (07/11/19), através de um convite de um dos seus sobrinhos, o professor Pablo Sampaio, tive a grata satisfação de visitar o jornalista Inaldo no seu apartamento. Apesar de ter sido uma visita rápida, foi um tempo muitíssimo gratificante. Oramos juntos! Após o nosso primeiro contato, conversamos todos os dias. Ora por telefone, ora pelo WhatsApp. Na realidade, eu queria que ele soubesse que eu estava orando por ele e que outras pessoas também estavam nessa peleja em seu favor.
Um fato interessante é que, mesmo enfermo, Inaldo estava completamente lúcido e ativo. Ainda no domingo (10/11/19), tanto pela manhã como na parte da noite, conversamos bastante. Segunda-feira, logo cedo, fui surpreendido com a notícia da sua partida. O fato é que, apesar de tão pouco tempo da nossa amizade, posso afirmar que já sinto sua falta!
Tudo começou quando eu soube que Inaldo queria adquirir meu novo livro Protestantismo em Revista. Isso por um motivo específico: o livro contém um capítulo sobre a vida do rev. George William Butler. Esse personagem impactou a vida de Inaldo após a leitura da sua biografia A Bíblia e o Bisturi, escrita pelo rev. Edjéce Martins. Liguei para Inaldo, apresentei-me e em poucas horas estava passando no seu prédio para presenteá-lo com meu livro. Deixei na portaria. Nesse mesmo dia, liguei durante a noite. Queria ter a certeza de que ele tinha recebido o livro. Ele foi extremamente gentil e respondeu: “Apanhei, sim. Muito bom. Muito bem escrito e profundo do ponto de vista espiritual! Hoje só tive tempo de ler alguns capítulos. Entre eles o que fala sobre o médico George W. Butler. Já havia lido A Bíblia e o Bisturi e confesso que a história desse médico mexeu com a minha cabeça! Um enviado de Deus que viveu 100 anos à frente do seu tempo!”.
Sabendo da importância de onde provinha o elogio, eu, na minha felicidade, prontamente agradeci: “Muitíssimo grato pelo carinho e pelo seu depoimento. Isso muito me motiva a continuar na peleja da escrita”. Ele, por sua vez, continuou com a sua gentileza: “Parabéns pelo livro, muito bem escrito e plasticamente muito bonito! Vá em frente!”.
Apesar de ter sido o nosso primeiro dia de contato, por intermédio inicialmente de uma ligação e depois através do WhatsApp, a impressão, pela naturalidade da nossa conversa, era de que já nos conhecíamos há décadas. A conversa foi fluindo livremente e Inaldo, relembrando sempre o testemunho deixado pelo rev. Butler e fazendo referência ao momento difícil que estava enfrentando com a sua enfermidade, afirmou em um dado momento: “[...] O Dr. Butler era um diferenciado. Li-o várias vezes e confesso que ele mexeu muito com minhas emoções e com minha fé. Aliás, professor, nunca precisei tanto de fé como agora. [...] Preciso encontrar forças na fé [...]”. Aproximando-se do término da nossa conversa do nosso primeiro dia de contato, disse ele: “Sou grato a você pela atenção e posso dizer que nos tornamos amigos sem nos conhecermos, pessoalmente, mas não faltará oportunidade! Muito obrigado e boa noite!”. Por minha vez, despedi-me citando a Benção Araônica: “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Números 6:24-26). Em seguida, disse ele: “Amém!”.
Pra minha surpresa, a volta do nosso contato aconteceu no dia seguinte. Quando acordei, já pude ler a seguinte mensagem: “Caro professor, leia a minha coluna de hoje (06/11/19) no Diario de Pernambuco – Coluna Fogo Cruzado, página 8. Faço uma breve citação ao seu livro. O foco é o médico George Butler, mas cito o seu livro e o do pastor Edjéce Martins”.
Na quinta-feira (07/11/19), através de um convite de um dos seus sobrinhos, o professor Pablo Sampaio, tive a grata satisfação de visitar o jornalista Inaldo no seu apartamento. Apesar de ter sido uma visita rápida, foi um tempo muitíssimo gratificante. Oramos juntos! Após o nosso primeiro contato, conversamos todos os dias. Ora por telefone, ora pelo WhatsApp. Na realidade, eu queria que ele soubesse que eu estava orando por ele e que outras pessoas também estavam nessa peleja em seu favor.
Um fato interessante é que, mesmo enfermo, Inaldo estava completamente lúcido e ativo. Ainda no domingo (10/11/19), tanto pela manhã como na parte da noite, conversamos bastante. Segunda-feira, logo cedo, fui surpreendido com a notícia da sua partida. O fato é que, apesar de tão pouco tempo da nossa amizade, posso afirmar que já sinto sua falta!
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS