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GUERRA

Jihad Islâmica diz que vai libertar dois reféns

Informação foi dada pelo jornal britânico The Guardian

Publicado: 09/11/2023 às 14:01

A Jihad Islâmica é aliada do Hamas e também participou do ataque a Israel em 7 de outubro/Foto: AFP

A Jihad Islâmica é aliada do Hamas e também participou do ataque a Israel em 7 de outubro (Foto: AFP)

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o braço militar do grupo Jihad Islâmica, o Al-Quds Brigades, disse que está preparado para libertar dois reféns detidos na Faixa de Gaza se as condições no terreno assim o permitirem.

Os dois reféns são uma mulher e um menino, que deverão ser libertados por razões humanitárias e médicas.
 
A Jihad Islâmica divulgou um vídeo dos dois reféns israelitas, uma mulher de 70 anos e um adolescente. “Estamos prontos para libertá-los por razões humanitárias quando as condições de segurança no terreno estiverem reunidas”, disse o porta-voz do braço militar da Jihad Islâmica, conhecido pelo nome de Abu Hamza.

Nas declarações em vídeo, os dois reféns, que parecem estar sob sinais de estresse e coação, e cuja localização e estado de saúde não foram especificados, pediram a sua libertação e agradeceram à Jihad Islâmica pelas condições em que se encontram, atribuindo responsabilidades pela sua situação ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
 
Reféns israelitas em vídeo divulgado pela Jihad Islâmica

“Agora estou num lugar que não é meu e sinto falta da minha casa, dos meus filhos, do meu marido e de toda a minha querida família. Espero vê-los na próxima semana”, disse Katzir, uma refém de 70 anos, sentada numa cadeira de rodas. O outro refém, Yigal Yaakov, de 13 anos, acrescentou que “sente muita falta da sua família” e apelou ao fim dos ataques israelitas a Gaza, bem como “ao regresso da água, eletricidade e medicamentos” ao enclave.

Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), classificou de relevantes os vídeos divulgados pela Jihad Islâmica.  "Este é um sinal de vida e é importante", avaliou Hagari, que, no entanto, se recusou a comentar qualquer detalhe sobre uma eventual libertação, dizendo que tal seria entrar na "guerra psicológica" dos raptores. "Vou, de momento, ignorar a questão da sua libertação. Seremos os primeiros a atualizar as famílias antes que qualquer aconteça alguma coisa", garantiu Hagari. 

A Jihad Islâmica é aliada do Hamas e também participou do ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, recebendo reféns feitos pelo grupo terrorista.

*Em atualização
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