Mundo

Israel afirma que não vai bombardear hospital que abrigue civis

Garantia foi dada pelo ministro israelita de Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, que apelou para a retirada de civis dos hospitais para a denominada "zona segura" no sul da Faixa de Gaza

O ministro israelita de Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli, assegurou que Israel não vai atacar nenhum hospital que acolha palestinos civis em Gaza. "Apesar de o Hamas operar nesses edifícios", disse Chikli.

"Não atacamos o hospital de Shifa, o maior da Faixa de Gaza, e não o iremos atacar enquanto haja civis lá dentro", acrescentou.

"Posso garantir que um hospital com pessoas feridas no seu interior não é um alvo para as IDF (Forças de Defesa de Israel). Estou dizendo que as IDF não vão considerar os civis num hospital como um alvo. Sempre foi assim e sempre será assim", completou, apelando também para a retirada de civis dos hospitais para a denominada "zona segura" no sul da Faixa de Gaza.

EUA diz que avisou a Israel que garanta proteção de civis

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, declarou nesta terça-feira (31) que deixou repetidamente claro a Israel que este deve garantir a proteção dos civis palestinos. "Agora, compreendemos perfeitamente que o Hamas não representa o povo palestino. E lamentamos a perda de civis palestinos. Tenho repetidamente deixado claro aos líderes de Israel que proteger os civis em Gaza é uma responsabilidade moral e um imperativo estratégico. Democracias como a nossa são mais fortes e mais seguras quando defendemos a lei da guerra e protegemos os civis", disse Austin no Senado norte-americano.

Austin também anunciou as principais ações do Pentágono no Oriente Médio. Que são assegurar a proteção das forças dos EUA contra ataques perpetrados por milícias apoiadas pelo Irã e tomar novas medidas contra elas, se necessário; Prestar assistência fundamental ao governo israelita l em matéria de segurança; Coordenar com Israel a ajuda para garantir a libertação de todos os homens, mulheres e crianças capturados pelo Hamas e Reforçar a posição de força dos EUA na região.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco