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UCRÂNIA

Biden e primeiro-ministro do Japão prometem frente unida contra China

Por: AFP

Publicado em: 21/01/2022 17:53

 (Foto: Handout / JAPAN'S CABINET PUBLIC RELATIONS OFFICE VIA JIJI PRESS / AFP)
Foto: Handout / JAPAN'S CABINET PUBLIC RELATIONS OFFICE VIA JIJI PRESS / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, concordaram nesta sexta-feira (21) em combater as ambições da China na Ásia-Pacífico e coordenar de perto as ameaças russas na Ucrânia, durante uma videoconferência.

Desde que chegou à Casa Branca há um ano, Biden fez do relacionamento EUA-Japão uma prioridade para promover as alianças americanas enfraquecidas durante o mandato seu antecessor, Donald Trump.

"Foi uma honra encontrar o primeiro-ministro Kishida para aprofundar a aliança entra Estados Unidos e Japão, a pedra angular da paz e da segurança no Indo-Pacífico e em todo o mundo", tuitou o presidente americano após cerca de uma hora e 20 minutos de conversa.

A reunião permitiu ao presidente democrata "enfatizar a força da relação entre os Estados Unidos e o Japão e desenvolver nossa visão comum de uma região do Indo-Pacífico livre e aberta", disse a Casa Branca em comunicado.

Os dois líderes também expressaram sua determinação em "rejeitar as tentativas da República Popular da China de mudar o status quo no mar da China Oriental e no mar do Sul da China", segundo o governo americano, e disseram estar "preocupados" com as ações da China em Hong Kong e na região de Xinjiang, onde vive a minoria muçulmana uigur.

Biden e Kishida também "se comprometeram a trabalhar juntos para impedir a agressão russa contra a Ucrânia", escreveu a Casa Branca.

Os dois líderes também "condenaram" os recentes lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, que na quinta-feira sugeriu que poderia retomar os testes de mísseis balísticos nucleares e intercontinentais, motivo de preocupação para os dois países.

Biden e Kishida também discutiram a luta contra a proliferação nuclear, a pandemia de covid-19, as alianças econômicas na região e a erupção vulcânica nas ilhas de Tonga.
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