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BLOQUEIO

Estados Unidos estudam proibir aplicativos chineses

Publicado em: 07/07/2020 16:58

 (Foto: Reprodução/Internet)
Foto: Reprodução/Internet
O Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, revelou que os Estados Unidos  assume adotar uma medida similar a Índia, que provisoriamente bloqueou o TikTok e outros 58 aplicativos relacionados à China “Estamos certamente considerando proibir aplicativos de redes sociais chineses, incluindo o TikTok. "Eu não quero sair na frente do presidente, mas é algo que estamos certamente considerando", declarou  Pompeo em entrevista ao canal Fox News. O Secretário, inclusive, já havia se manifestado na semana passada sobre a decisão do Governo de Nova Deli, saudando a proibição além de afirmar ainda que isso aumentaria a integridade e a segurança nacional da Índia.

Além do mais, de acordo com o pronunciamento de um porta-voz do TikTok, uma semana após a aplicação chinesa da nova lei de segurança nacional para Hong Kong,  o serviço de redes sociais de compartilhamento de vídeo também sairá do mercado de Hong Kong daqui a alguns dias. "À luz dos recentes eventos, decidimos parar as operações do aplicativo TikTok em Hong Kong", declarou o porta-voz .
Devido os dispositivos da nova lei, as autoridades da China não necessitam mais de uma ordem judicial para solicitar dados dos usuários de empresas como Facebook e Twitter, e as autoridades locais possuem até permissão para supervisionar as correspondências dos cidadãos de Hong Kong na internet. Segundo o jornal The Wall Street Journal, muitos cidadãos nos últimos dias apagaram suas contas nas redes sociais por receio de poder estar violando a nova lei chinesa.

Sob a Declaração Conjunta do Reino Unido e da China de 1984, o controle sobre Hong Kong passou para a China continental em 1997 como uma unidade administrativa especial, na qual os cidadãos teriam liberdades políticas, econômicas e pessoais exclusivas até 2047 no conceito de "um país, dois sistemas".
As relações entre a China e os EUA vêm se deteriorando significativamente durante a administração de Donald Trump, que trava uma batalha econômica com Pequim e apoiou manifestantes antigovernamentais em Hong Kong, que levou a uma lei nacional de segurança no antigo território do Reino Unido.

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