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Venezuela deporta 59 colombianos acusados de 'terrorismo', diz ONG

FOTO: Venezuelan Presidency/AFP / HO

Os 59 colombianos - 58 homens e uma mulher - foram transferidos de um avião militar de Caracas, onde foram presos em celas policiais, para o estado Táchira (oeste), fronteira com a Colômbia, disse Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal, crítica de Maduro, à AFP. De lá, eles cruzariam para o país vizinho.

"Eles nunca foram condenados, nunca tiveram o direito de sequer uma audiência, nunca houve um julgamento", denunciou Romero. "Nós pressionamos por sua libertação (...), mas a defesa no tribunal nunca foi permitida", acrescentou o ativista.

As autoridades venezuelanas não relataram a deportação. "Não há nada confirmado (...) No entanto, nosso diretor geral, Christian Krüger Sarmiento, deu instruções para organizar um plano de contingência caso se chegue a apresentar sua entrega, no qual se verificaria seu status de imigrante e seu estado de saúde", disse o gabinete de imigração da Colômbia.

Em 1 de setembro de 2016, Maduro anunciou que seu governo tinha derrotado "uma tentativa de golpe de Estado" que queriam "tomar de assalto" o palácio presidencial de Miraflores. À época, o mandatário garantiu que tinham sido capturados 92 "paramilitares colombianos".

Com libertações posteriores, o grupo se reduziu a 59, acusados de "terrorismo" pela Procuradoria em novembro passado.

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