Favorito para suceder Theresa May no cargo de premiê do Reino Unido, o ex-chanceler Boris Johnson rejeitou neste domingo, 23, responder perguntas sobre um incidente doméstico entre ele e a namorada, Carrie Symonds, noticiado pela imprensa britânica.
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Crise conjugal afeta sucessão no Reino Unido
Johnson participou de um debate com Jeremy Hunt, atual chanceler do Reino Unido. Os dois disputam a eleição para líder do Partido Conservador, após renúncia de May. Quem vencer assume também o cargo de premiê. A briga com a namorada foi levantada no debate. "Não acho que os eleitores queiram ouvir sobre isso", disse Johnson.
Na noite de quinta-feira, 20, a polícia foi chamada em sua casa, no sul de Londres. Segundo o jornal The Guardian, um vizinho escutou "gritos, batidas de portas e ruídos" no local e, ao não receber resposta quando bateu na porta, decidiu alertar às autoridades.
A Polícia Metropolitana de Londres compareceu à casa do ex-chanceler e, segundo explicou Johnson em um breve comunicado, comprovou que o casal estava "a salvo e bem" e descartou qualquer tipo de ação.
Johnson construiu sua candidatura com base em seu caráter e um escândalo conjugal pode afetar sua imagem. Segundo pesquisa do semanário Mail on Sunday, o caso influenciou sua popularidade, embora ele pareça manter intacto o apoio da maioria dos militantes do partido. (Com agências internacionais).
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