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Guaidó diz que voltará à Venezuela nos próximos dias, 'apesar das ameaças'

O líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, disse nesta quinta-feira em Brasília que pretende retornar para o país "nos próximos dias (...) apesar das ameaças".

"Nos próximos dias estarei voltando para Caracas, apesar das ameaças", declarou Guaidó em coletiva de imprensa após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro.

Por sua vez, o presidente do Paraguai, Mario Abdo, informou no twitter que Guaidó chegará em Assunção na sexta-feira. O líder da oposição não confirmou a informação.

Ele limitou-se a repetir que tinha uma agenda para o fim de semana e segunda-feira, mas depois disse: "No mais tardar, voltarei [para a Venezuela] na segunda-feira".

Antes da coletiva de imprensa, Guaidó fez um pronunciamento conjunto com Bolsonaro. "Estamos lutando por eleições livres, segundo a constituição, eleições democráticas", disse o venezuelano em seu breve discurso.

O legislador, de 35 anos, agradeceu ao líder brasileiro pelo apoio político e defendeu a defesa das instituições "em toda a região".

Bolsonaro falou depois de Guaidó. "Não pouparemos esforços dentro da legalidade, da nossa Constituição e nossas tradições para que a democracia seja restaurada na Venezuela. E sabemos que isso será possível através não apenas de eleições, mas eleições limpas e confiáveis".

"Estamos interessados em uma Venezuela livre e economicamente próspera", acrescentou.

Bolsonaro recebeu Guaidó no Palácio do Planalto. O venezuelano chegou no início da manhã em Brasília em um avião da Força Aérea colombiana vindo de Bogotá.

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