O grupo de Lima é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.
No comunicado, os países fazem um chamamento “urgente” ao governo venezuelano para que as próximas eleições presidenciais, previstas para o dia 20 de maio, tenham as “garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente e democrático, sem presos políticos, que inclua a participação de todos os atores políticos venezuelanos” e dizem que o resultado das eleições não terá legitimidade e credibilidade se essas condições não forem respeitadas.
Os chefes de Estado e de Governo também reforçaram o pedido já feito ao governo venezuelano para que permita a entrada de ajuda humanitária no país e convidam “organismos especializados, agências, fundos e programas do Sistema das Nações Unidas e da OEA” a iniciarem de “maneira imediata” um programa de assistência humanitária “para aliviar a situação de sofrimento e escassez sofrida pelo povo da Venezuela” em decorrência da crise de abastecimento no país, especialmente alimentos e remédios.
A declaração também encoraja membros da comunidade internacional “a apoiar os esforços e decisões dos países da região, a fim de contribuir para o restabelecimento da democracia na Venezuela”.
No texto, os países reafirmam seu apoio à Assembleia Nacional da Venezuela e dizem que “os atos jurídicos que conforme à sua Constituição requeiram autorização da mencionada assembleia somente serão reconhecidos quando esta os tiver aprovado”.